segunda-feira, 2 de dezembro de 2013
A Máquina Voadora
Depois de 17 anos sem fazer nenhuma performance, Ronnie Von se juntou a banda Os Haxixins e tocou o clássico A Máquina Voadora ao vivo durante show exclusivo para o documentário Ronnie Von: Quando éramos príncipes. Foi a primeira vez que ele se concentrou no seu repertório “psicodélico”, hoje cultuado em todo o mundo. Aliás, este ano, seus três discos da fase psicodélica — Ronnie Von (1968), A Misteriosa Luta do Reino de Parassempre Contra o Império de Nuncamais (1969) e A Máquina Voadora (1970) — foram relançados em vinil pela Polysom.
Quando éramos príncipes é um documentário do jornalista e escritor Ricardo Alexandre, dirigido pelo cineasta Caco Souza. O filme conta a tentativa do cantor estabelecer no Brasil um tipo de música pop, sofisticada e experimental como se fazia no exterior. Há depoimentos de amigos e testemunhas como Arnaldo Saccomani, Manoel Barenbein, Sérgio Dias e Rita Lee. Inclusive, a ex-vocalista dos Mutantes declara: “Eu acho Ronnie Von tão importante quanto Roberto Carlos, porque Ronnie apresentou outra coisa pra gente, permitiu ser o que a gente era.”
Em relação ao Roberto Carlos, Ricardo Alexandre teorizou em seu blog que Ronnie Von seria o pai do rock brasileiro, por causa da sua inconformidade e transgressão. Segundo o jornalista, a paternidade roqueira de Legião Urbana, Paralamas do Sucesso, Raimundos e Nação Zumbi seria Ronnie; enquanto Roberto Carlos seria o padrinho de artistas como Anitta, Luan Santana e Naldo — por seguir os padrões da indústria.
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