O show ocorre no domingo, 3, às 15h com entrada que vai até R$ 7.
SESC Itaquera
Avenida Fernando Espírito Santo Alves de Mattos,1000 – Parque do Carmo.
RockCine parte 1 - "Herbert de Perto"
Não é de hoje que o cinema faz parte do rock nacional. Desde a época que Robertão pilotava um Avalone vermelho a 300 km por hora com seu fiel companheiro Erasmo Navalha ou sem dublê vivia em ritmo de aventura, atravessando o Túnel do Pasmado pilotando um helicóptero, que a sétima arte tem a ver com nosso som.
Roberto Carlos que descanse em paz!
(... silêncio...)
Hoje em dia estamos vivendo a onda dos documentários e como é certo que a música brasileira em geral tem infinitos nomes de respeito, verdadeiros emblemas dos quais podemos nos orgulhar, no bom e velho rock tupiniquim a lista é bastante extensa.
Filmes e documentários sobre músicos costumam fazer sucesso aqui no Brasil. Todos se lembram do tremendo impacto que causou "Cazuza - O Tempo Não Para" de 2004 e de lá pra cá os Titãs e seu excelente "A Vida Até Parece Uma Festa" de 2008 e o espetacular "Loki" que conta a história de um dos gênios do nosso rock, Arnaldo Baptista, (este merece um post só pra ele, outro dia a gente fala de pão e circo e afins).
Porque hoje, a atenção vai para Roberto Berliner e Pedro Bronz com sua justa homenagem há um grande guerreiro da música. Herbert Vianna.
"Herbert de Perto" estreou em outubro de 2009 nos cinemas brasileiros, mas integrou a seleção de documentários "É Tudo Verdade" de 2006, e estranhamente não obteve o destaque que acho que merecera, considerando que a obra traz com ela todos os atributos que se espera de uma produção assim, um verdadeiro documento sobre toda uma geração contada/cantada através de uma banda, e, diga-se de passagem, é engraçado como uma grande banda acaba por ser um espelho de sua época, pois assistindo a trajetória de Herbert, Bi Ribeiro, João Barone e toda galera do rock brasileiro que teve início nos anos 80, nos deparamos também com outras manifestações culturais e também políticas daquele momento.
Roberto Carlos que descanse em paz!
(... silêncio...)
Hoje em dia estamos vivendo a onda dos documentários e como é certo que a música brasileira em geral tem infinitos nomes de respeito, verdadeiros emblemas dos quais podemos nos orgulhar, no bom e velho rock tupiniquim a lista é bastante extensa.
Filmes e documentários sobre músicos costumam fazer sucesso aqui no Brasil. Todos se lembram do tremendo impacto que causou "Cazuza - O Tempo Não Para" de 2004 e de lá pra cá os Titãs e seu excelente "A Vida Até Parece Uma Festa" de 2008 e o espetacular "Loki" que conta a história de um dos gênios do nosso rock, Arnaldo Baptista, (este merece um post só pra ele, outro dia a gente fala de pão e circo e afins).
Porque hoje, a atenção vai para Roberto Berliner e Pedro Bronz com sua justa homenagem há um grande guerreiro da música. Herbert Vianna.
"Herbert de Perto" estreou em outubro de 2009 nos cinemas brasileiros, mas integrou a seleção de documentários "É Tudo Verdade" de 2006, e estranhamente não obteve o destaque que acho que merecera, considerando que a obra traz com ela todos os atributos que se espera de uma produção assim, um verdadeiro documento sobre toda uma geração contada/cantada através de uma banda, e, diga-se de passagem, é engraçado como uma grande banda acaba por ser um espelho de sua época, pois assistindo a trajetória de Herbert, Bi Ribeiro, João Barone e toda galera do rock brasileiro que teve início nos anos 80, nos deparamos também com outras manifestações culturais e também políticas daquele momento.
Já há algum tempo Berliner acompanha o trio. "Vamo Batê Lata" um DVD cuja gravação aconteceu no final de 1994, que eterniza uma tremenda apresentação da banda no antigo Palace, (tive o privilégio de assistir esse show com direito a um baita solo do guitarrista sentado na grua que passava sobre a pista), também leva a assinatura do diretor.
Aqueles fãs mais antenados não vão se surpreender com nada que o documentário mostra, é mais do mesmo, sem perder a importância. Trata com cuidado da carreira e a vida intima do cantor, o acidente de ultraleve e sua batalha para se recuperar, momentos bacanas como o Herbert ainda criança querendo trocar a bicicleta por um violão de verdade, sua tremenda técnica pra tocar guitarra, buscando sempre a inovação, o início ao lado do baixista Bi Ribeiro, a decepção com o primeiro baterista, o tal Vital, que não gostava de andar a pé e depois foi inspiração para um grande sucesso da banda já com o carioca João Barone assumindo definitivamente as baquetas, enfim, num momento abrindo o show para o Lulu Santos no Circo Voador e em outro se consagrando como uma das maiores bandas da América Latina.
Atenção para as ótimas montagens desse documentário premiado no Festival de Paulínea que com depoimentos de Dado Villa-Lobos, Hermano Vianna, Fitos Paez além dos membros da banda. Se define como um retrato de um cara super talentoso que ama a música e se transformou em símbolo de superação, é pra terminar de ver e colocar na vitrola aquele bolachão de 83 ou o de 84 e sair cantando, afinal, "a vida não é filme, você não entendeu".
Aqueles fãs mais antenados não vão se surpreender com nada que o documentário mostra, é mais do mesmo, sem perder a importância. Trata com cuidado da carreira e a vida intima do cantor, o acidente de ultraleve e sua batalha para se recuperar, momentos bacanas como o Herbert ainda criança querendo trocar a bicicleta por um violão de verdade, sua tremenda técnica pra tocar guitarra, buscando sempre a inovação, o início ao lado do baixista Bi Ribeiro, a decepção com o primeiro baterista, o tal Vital, que não gostava de andar a pé e depois foi inspiração para um grande sucesso da banda já com o carioca João Barone assumindo definitivamente as baquetas, enfim, num momento abrindo o show para o Lulu Santos no Circo Voador e em outro se consagrando como uma das maiores bandas da América Latina.
Atenção para as ótimas montagens desse documentário premiado no Festival de Paulínea que com depoimentos de Dado Villa-Lobos, Hermano Vianna, Fitos Paez além dos membros da banda. Se define como um retrato de um cara super talentoso que ama a música e se transformou em símbolo de superação, é pra terminar de ver e colocar na vitrola aquele bolachão de 83 ou o de 84 e sair cantando, afinal, "a vida não é filme, você não entendeu".
Assista o trailer.
http://www.youtube.com/watch?v=Uv33s5ltn-Y
Fonte: www.rocksp.com.br (coluna aBRigo BRock)