Seco para voltar aos
palcos, o baterista Charles Gavin estava em busca de um projeto. Chegou a
cogitar a ideia de formar uma banda para tocar o repertório dos Titãs, do qual
se despediu em 2010 após 25 anos de serviços prestados. A possibilidade foi
logo descartada: o grupo segue na ativa, e Gavin não quis correr o risco de
soar como cover de si mesmo. A escolha, então, foi afetiva: os dois primeiros
discos dos Secos & Molhados.
A Secos & Molhados surgiu, durante os anos 70, influenciada pela explosão da Tropicália. A partir da iniciativa do guitarrista João Ricardo, os demais membros da formação inicial foram recrutados para participar. A escolha de Ney Matogrosso como vocalista se encaixava nos planos originais de João, que queria um vocalista com um timbre mais feminino. O grupo ganhou o status de um dos mais importantes da música brasileira dos anos 70.
O primeiro a entrar no time foi Paulo Rafael, uma escolha natural: lendário guitarrista de Alceu Valença, ele começou no Ave Sangria, grupo de rock psicodélico pernambucano que surfou, na década de 1970, a onda do sucesso da banda de Ney Matogrosso, Gerson Conrad e João Ricardo. Com ele, veio Pedro Coelho, baixista do conjunto carioca Dona Joana. A jovem cantora gaúcha radicada no Rio Duda Brack, que indicou o violinista e guitarrista Felipe Ventura (da Baleia), assumiu a difícil missão de dar voz a canções consagradas pela performance de Ney.
O grupo já está junto tem um tempo, mas a produção do álbum surgiu a partir de um convite do produtor musical Rafael Ramos (Pitty, Los Hermanos, Cachorro Grande). O nome do projeto veio do título da quinta faixa do lado A do álbum de estreia Secos & Molhados, lançado em 73.
Mas não são apenas meras releituras. Com arranjos que deram às músicas uma nova roupagem, o projeto mostra a atemporalidade presente nas letras do grupo. Novas linguagens musicais foram adicionadas às canções originais.
A Secos & Molhados surgiu, durante os anos 70, influenciada pela explosão da Tropicália. A partir da iniciativa do guitarrista João Ricardo, os demais membros da formação inicial foram recrutados para participar. A escolha de Ney Matogrosso como vocalista se encaixava nos planos originais de João, que queria um vocalista com um timbre mais feminino. O grupo ganhou o status de um dos mais importantes da música brasileira dos anos 70.
O primeiro a entrar no time foi Paulo Rafael, uma escolha natural: lendário guitarrista de Alceu Valença, ele começou no Ave Sangria, grupo de rock psicodélico pernambucano que surfou, na década de 1970, a onda do sucesso da banda de Ney Matogrosso, Gerson Conrad e João Ricardo. Com ele, veio Pedro Coelho, baixista do conjunto carioca Dona Joana. A jovem cantora gaúcha radicada no Rio Duda Brack, que indicou o violinista e guitarrista Felipe Ventura (da Baleia), assumiu a difícil missão de dar voz a canções consagradas pela performance de Ney.
O grupo já está junto tem um tempo, mas a produção do álbum surgiu a partir de um convite do produtor musical Rafael Ramos (Pitty, Los Hermanos, Cachorro Grande). O nome do projeto veio do título da quinta faixa do lado A do álbum de estreia Secos & Molhados, lançado em 73.
Mas não são apenas meras releituras. Com arranjos que deram às músicas uma nova roupagem, o projeto mostra a atemporalidade presente nas letras do grupo. Novas linguagens musicais foram adicionadas às canções originais.
O resultado final
acaba por misturar diversos estilos. Tem MPB, rock tradicional, indie,
psicodelia, música nordestina e ainda influências da cultura musical de outros
países, mostrando as faces musicais de cada membro do projeto.
“Apresentei a ele,
que disse ter adorado, e fez dois pedidos para o show: que incluíssemos a
música “Não, não digas nada”, do primeiro disco dos Secos e Molhados, e “Tem
gente com fome”, que originalmente seria uma música do grupo, mas acabou sendo
barrada pela censura e só entrou no disco solo do Ney de 1979”, conta
Gavin.
Ouça "O Hierofante": https://youtu.be/GDMKrLZzb7I
Nenhum comentário:
Postar um comentário