Basicamente é porque o rock traz a tona o “animal” que há em todos
nós e excita nossa percepção instintiva. Segundo o estudo da
Universidade da Califórnia (Los Angeles, EUA), certas alterações
repentinas de tom e frequência em uma música acionam os mesmos
mecanismos emocionais em nós que os sinais de alerta de perigo nos
animais. Quando os animais sinalizam perigo, eles forçam uma grande
quantidade de ar através da sua caixa de voz muito rapidamente,
produzindo um efeito dissonante projetado para chamar a atenção e criar
uma resposta emocional em outros animais.
E além disso, como esses sons também são associados ao perigo,
essas reações incluem geralmente emoções negativas, como sentimento de
raiva, tristeza ou medo. “Esse estudo ajuda a explicar porque a
distorção do Rock and Roll anima as pessoas: ela traz à tona o animal em
nós. Os compositores têm conhecimento intuitivo do que parece
assustador, sem saber por quê. O que eles geralmente não percebem é que
estão explorando nossas predisposições de ficar excitado e ter emoções
negativas ao ouvir determinados sons”, explica Greg Bryant, autor do
estudo.
Porém, entra aí uma questão de gosto pessoal, independente de
pesquisas. Por mais que o lado instintivo entre em ação devido ao som
forte do Rock, o cérebro sente prazer em determinado gênero, estilo ou
tons musicais. Para o cérebro, as pessoas gostam de música pela mesma
razão que gostam de comer ou fazer sexo: todas essas ações nos fazem
liberar uma substância química que dá prazer.
A substância do cérebro envolvida nesse prazer se chama dopamina e
faz as pessoas sentirem tanto a antecipação de um momento musical
particularmente emocionante, como uma excitação por causa dele.
A dopamina normalmente ajuda as pessoas a sentirem prazer quando comem ou fazem sexo, e é ativa em determinados circuitos do cérebro. O cérebro libera dopamina e a bombeia mais sangue ao ouvirmos nossas músicas preferidas. A dopamina sobe até uma parte do cérebro chamada estriado, durante os 15 segundos que antecederam um momento emocionante, e aparece em uma parte diferente quando o momento musical finalmente chega. Isso acontece por que a área ligada à antecipação se conecta com as partes do cérebro envolvidas com “fazer previsões” e “responder ao ambiente”, enquanto a zona de reação ao momento máximo em si está ligada ao sistema límbico do cérebro, envolvido na emoção.
A dopamina normalmente ajuda as pessoas a sentirem prazer quando comem ou fazem sexo, e é ativa em determinados circuitos do cérebro. O cérebro libera dopamina e a bombeia mais sangue ao ouvirmos nossas músicas preferidas. A dopamina sobe até uma parte do cérebro chamada estriado, durante os 15 segundos que antecederam um momento emocionante, e aparece em uma parte diferente quando o momento musical finalmente chega. Isso acontece por que a área ligada à antecipação se conecta com as partes do cérebro envolvidas com “fazer previsões” e “responder ao ambiente”, enquanto a zona de reação ao momento máximo em si está ligada ao sistema límbico do cérebro, envolvido na emoção.
“A música é uma das únicas experiências
culturais que afeta os circuitos de recompensa do cérebro.”
Se pensarmos bem, o rock tem uma imagem de algo muitas vezes
sombrio, triste, violento, invocando até um certo preconceito em relação
aos amantes do estilo, considerados “do mal” por alguns.
Mas o detalhe PRINCIPAL disso tudo é que a música induz
sentimentos. Determinadas músicas são associadas com a lembrança de
alguém, ou uma emoção, ou até um estado de espírito. Basta lembrar-se de
casos de esportistas que escutam músicas animadas ou agitadas minutos
antes de suas competições.
Quer fazer um teste? Tente levantar cedo e escutar rock qualquer
hora dessas. Pode ter certeza que sua disposição será diferente durante o
resto do seu dia!
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