terça-feira, 31 de janeiro de 2012

“Retratos da Metrópole”

São Paulo apresenta uma beleza singular em sua sobreposição de arranha céus sendo um dos principais cartões-postais do país. Filmes que tiveram a metrópole como alicerce de sua trama estão abrigados no Cine Olido entre os dias 31 de janeiro e 5 de fevereiro na mostra “Retratos da Metrópole”, com ingressos a r$ 1 (r$ 0,50 meia). A mostra é mais um evento da programação que comemora o do aniversário da cidade.
A música e o cigarro servem como suportes narrativos de um romance providencial entre Baby (Glória Pires) e Max (Paulo Miklos).
Produções que levaram muitos públicos para prestigiar a produção nacional nas salas de cinema como “Chega de Saudade” de Laís Bodansky, "É Proibido Fumar" de Anna Muylaert e “Nome Próprio” de Murilo Salles são alguns dos destaques da mostra.

Galeria Olido
Avenida São João, 473 – República
PROGRAMAÇÃO
 
31/01 – TERÇA FEIRA
 
15h – Chega de Saudade
17h – De Passagem
19h30 – Ninjas (curta-metragem) e Corpo
 
01/02 – QUARTA-FEIRA
 
15h – Nossa Vida Não Cabe Num Opala
17h – A Casa de Alice
19h30 – Nome Próprio
 
02/02 – QUINTA-FEIRA
 
15h – Rosa e Benjamin (curta-metragem) e A Via Láctea
17h – Antônia
19h30 – Chega de Saudade
 
03/02 – SEXTA-FEIRA
 
15h - É Proibido Fumar
17h – Contra Todos
19h30 – Os Inquilinos
 
04/02 – SÁBADO
 
15h – De Passagem
17h - Ninjas (curta-metragem) e Corpo
19h30 - Nossa Vida Não Cabe Num Opala
 
05/02 – DOMINGO
 
15h – É Proibido Fumar
17h - Rosa e Benjamin (curta-metragem) e A Via Láctea 

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Lobão Elétrico

Ainda aproveitando o sucesso de sua autobiografia 50 Anos a Mil, Lobão prossegue com a turnê Elétrico, em que apresenta um repertório recheado de canções de todas as fases de sua carreira, como Universo Paralelo, Me Chama, Vida Bandida, Rádio Blá e Robô Robôa. Além destes hits, o artista apresenta canções recentes como Agora é Tarde e Song for Sampa, numa formação com duas guitarras, baixo e bateria.
 
 
O abrigo do próximo show do músico será o SESC Pompéia, rua Clélia, 93. Dias 24 e 25 de fevereiro, às 21h30. Inteira r$ 32,00 e meia r$ 16,00!

Alice Não Dorme toca Rita Lee

Aclamada como a rainha do rock brasileiro, Rita Lee é a grande homenageada da programação “Todos os Sons”, que acontece em janeiro no Sesc Itaquera. A banda Alice Não Dorme sobe ao palco da unidade no dia 29 de janeiro, às 15h, para apresentar seu show especial com repertório dedicado à roqueira.
Formada pela cantora e compositora Marcela Biasi (voz e violão), Dimitri Medeiros (bateria), Jackson Fiorini (guitarra) e Diego Bassaneli (baixo) a banda Alice Não Dorme dedica-se ao rock e ao folk em canções autorais. Nestas apresentações intercalam algumas delas entre clássicos como “Perto do Fogo”, “Shangrilá” e “Objeto”.
 
 
SESC Itaquera
Avenida Fernando Espírito Santo Alves de Mattos,1000 – Parque do Carmo
Grátis!

Miranda Kassin e André Frateschi

Fortalecidos no cenário indepentente, a dupla Miranda Kassin e André Frateschi agrupa um público cativo nas apresentações em casas de shows da região do Baixo Augusta – região central da cidade. Com formações musicais diferentes e identificações semelhantes, a dupla apresenta repertório de novos grupos nesta sexta, 27, às 21h30, no Museu da Imagem e do Som (MIS). Avenida Europa,158 – Jardim Europa

 
Os ingressos para o show custam até R$ 14. Grupos como Curumin, Mombojó e Vanguart são alguns que ganham releituras da dupla.

Ciocler ensaia Kafka

O ator Caco Ciocler volta a ser dirigido por Roberto Alvim (Club Noir) na peça "A Construção".

Ator Caco Ciocler em cena do monólogo "A Construção", 
inspirado em conto de Franz Kafka e dirigido por Roberto Alvim

O trabalho estreia no Sesc Pompeia em 10 de fevereiro. Mas, antes disso, faz uma série de oito ensaios abertos abrigados na Caixa Cultural (centro), a partir de ontem, dia 16.
Adaptação do contro homônimo de Franz Kafka, publicado em 1923, o espetáculo retrata uma criatura, espécie de toupeira, que vive embaixo da terra, cavando uma construção para se proteger do que seria o mundo lá fora.
Na encenação de Alvim, dados biográficos do autor tcheco se misturam ao texto. A peça tem apenas 40 minutos e é uma das últimas obras do escritor tcheco, que morreu aos 41 anos, sem terminá-la. 

Caixa Cultural Sé
Pça. da Sé, 111 - Sé - Centro.
Não tem área para fumantes. Não aceita reservas. Não tem ar-condicionado. Grátis. Tem acesso para deficiente. Não tem local para comer. 100 lugares. 
Quando: Quinta a domingo - 19h30.
A partir de 26/01 até 05/02.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Zeca Baleiro e Orquestra à Base de Corda de Curitiba


Às vésperas de lançar seu novo disco de inéditas, Zeca Baleiro abriga seu espetáculo especial ao lado da Orquestra à Base de Corda de Curitiba, no Auditório Ibirapuera. Em janeiro de 2011, Baleiro se apresentou no Teatro Guaíra como convidado especial da Orquestra, e agora, um ano depois, ele retribui o convite e é o anfitrião em São Paulo.
A idéia deste show inédito surgiu após um encontro casual entre Zeca e o maestro João Egashira. O que poderia ter ficado apenas num bate-papo informal, acabou se concretizando num show durante a 29ª Oficina de Música de Curitiba, com o Teatro Guaíra lotado.
Para o repertório do show no Auditório Ibirapuera, seguindo o que foi apresentado em Curitiba, Baleiro e o maestro João Egashira escolheram canções do “Lado B” da carreira do compositor, mescladas com alguns de seus principais sucessos. Já estão definidas: “Cigarro” (ZB), “Dindinha” (ZB), “Quase Nada (ZB/Alice Ruiz) e “Lexotan” (ZB/André Abujamra).
 
 
Dias 27 e 28 de janeiro, 21h.
Ingressos: r$ 20 e r$ 10 (meia entrada)
Avenida Pedro Álvares Cabral, 0 - Moema

Karina Buhr

 
Karina Buhr foi apresentada na MTV americana, como “uma Patti Smith com olhos pintados e um monte de cultura brasileira a seu dispor”, figurando entre as 5 primeiras revelações mundiais numa votação da emissora e, pelo segundo ano consecutivo, nos “Top 10″ de discos lançados da revista Rolling Stone.
Os shows são marcados pela grande energia e presença de palco de Karina, pelas letras e músicas que ganham ainda mais força ao vivo e pela banda poderosa, que conta com Bruno Buarque na bateria e bases eletrônicas, André Lima no teclado, Guizado no trompete, Mau no baixo, Edgard Scandurra e Fernando Catatau nas guitarras.
 
 
Dia 4 de fevereiro, 21h.
Ingressos: r$ 20 e r$ 10 (meia entrada)
Avenida Pedro Álvares Cabral, 0 - Moema

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Dia 27 de janeiro tem Black Sabbath Cover Official no The Wall.
 
 
Entrada: r$ 10 mulher e r$ 12 homem. Chopp grátis até 01h00.
Rua 13 de maio, 152 - Bixiga.

Parabéns, São Paulo!

No aniversário de São Paulo o abrigo do Punk Rock Independente é a Casa da Mafalda.
Lá tocam Hömeleess, Unfit Scum, a lendária banda paulistana Invasores de Cérebros e a banda Gerk, direto da Argentina.

Escute-as:





Começa às 17h. Entrada a R$ 8,00.

Lembrando que a Casa Mafalda conta com internet wireless em seu ambiente, pra quem quiser/precisar usar. Peçam-nos a senha no bar!

A Casa vende:

-água (garrafa R$ 2,00)
-salgadinho (R$ 2,00)
-cerveja (lata R$ 3,00)
-caipirinha (R$ 4,00)
-energético c/ vodka (R$ 6,00)
-H2Oh! (garrafa R$ 4,00)
-pinga (dose R$ 4,00)
-catuaba (dose R$ 4,00)
-conhaque (dose R$ 3,00)
-refri (lata R$ 3,00)
-vodka (dose R$ 3,00)
-whisky (dose R$ 10,00)
-camisas de futebol, da Casa Mafalda e do Autônomos&Autônomas FC (bazar itinerante, preços diversos)

Pagamentos APENAS EM DINHEIRO.

A Casa Mafalda fica na  Rua Clélia, 1745, Lapa. A três quadra do terminal Lapa de ônibus e da estação Lapa da linha 8 da CPTM.

 
 

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Som Imaginário 2012, sem cenouras

Por Pedro Alexandre Sanches

A novidade surgiu discreta, mas com pinta de potencial evento histórico: o Som Imaginário ia se reunir, 42 anos após sua fundação. Som Imaginário foi uma banda de existência curta, entre 1970 e 1974, mas que deixou marcas indeléveis na música brasileira moderna, em três discos individuais históricos e acompanhando shows de Milton Nascimento e Gal Costa, entre outros.
Originalmente, era formada por Wagner Tiso (teclados), Robertinho Silva (bateria), Tavito (violão de 12 cordas), Luiz Alves (baixo), Laudir de Oliveira (percussão) e Zé Rodrix (voz, órgão, percussão, flautas). Músicos como Fredera (guitarra), Naná Vasconcelos (percussão), Toninho Horta (guitarra) e Nivaldo Ornelas (sopros) também passaram pelo grupo.
Tal elenco se confunde, em grande parte, com a história do Clube da Esquina, o movimento que consagrou Milton Nascimento e a música mais sofisticada de Minas Gerais mundo afora. O Som Imaginário teve participação decisiva nos antológicos álbuns "Milton" (de 1970, o que tinha "Para Lennon e McCartney") e "Milagre dos Peixes" (1973) — entre um e outro, Milton liderou o disco-manifesto coletivo "Clube da Esquina" (1972), do qual participou a maioria quase absoluta dos imaginários.
 

Zé Rodrix, a seguir integrante do trio de rock rural Sá, Rodrix & Guarabyra, participou apenas do primeiro "Som Imaginário" (foto), de 1970, que continha uma das pedras fundadoras do som tipo Clube da Esquina, "Feira Moderna", composta por Beto Guedes e Fernando Brant. Aquele foi o momento psicodélico/amalucado do Som Imaginário. Nos dois álbuns seguintes, "Som Imaginário" (1971) e "Matança do Porco" (1973), estaria condensada toda a diáspora sofrida a seguir pelo rock psicodélico à moda brasileira, estilhaçado em rock progressivo, Clube da Esquina, MPB, em jazz-rock, bossa nova pós-mineira.
Pois o Som Imaginário voltou para três shows no palco do Sesc Belenzinho, em São Paulo, neste fim-de-semana, em formação liderada por Wagner Tiso e completada por Tavito, Luiz Alves, Robertinho Silva e Nivaldo Ornelas. Wagner citou os ausentes, lamentou a morte de Zé Rodrix em 2009 e tal. E comandou, do palco, um espetáculo que evidenciou a diáspora não só do rock, da psicodelia ou do som progressivo, mas de toda aquela geração da chamada MPB.
 
 
Assistimos a um show fundado principalmente no álbum "Matança do Porco" (foto), mas muito menos inclinado ao rock progressivo original da banda em 1973 que ao jazz-MPB dos músicos experientes de hoje. O tempo não para, nem volta atrás, pareciam querer dizer os homens entrosados e compenetrados que conduziam um show rápido, correto, protocolar. "Vera Cruz" (1969), clássico de Milton, produziu picos de empatia, mas de psicodelia ou rock progressivo pouco restou para contar a história.
O encerramento, e único número cantado do programa, se deu com "Feira Moderna", depois de Tavito pedir licença para ocupar os vocais que eram de Zé Rodrix e os versos caros aos opositores da ditadura militar: "Tua cor é o que eles olham, velha/ chaga/ teu sorriso é o que eles temem, medo/ medo/ feira moderna, um convite sensual/ ó, telefonista, se a distância já morreu/ meu coração é velho/ meu coração é novo/ e eu nem li o jornal/ nessa caverna o convite é igual/ ó, telefonista, a palavra já morreu/ independência ou morte/ descansa em berço forte/ a paz na Terra, amém". Menos psicodélica que memorial, "Feira Moderna" confirmou a ausência do espírito hippie e da rebeldia rock-mineira na fórmula do Som Imaginário e da MPB em 2012.
 

"Eu hoje tenho um assunto delicado pra falar com você/ eu muito tenho meditado sobre a vida que você esqueceu/ você está com a cabeça virada para o nada e não procura nem saber o que eu penso e o que faço/ eu acredito que você ainda tenha uma pequena chance/ e eu encontrei a solução pro seu caso e lhe proponho um tratamento pra você melhorar/ eu vou plantar cenouras/ na sua cabeça", cutucava "Cenouras", a endiabrada faixa de abertura do álbum de 1971 (foto). Seria um bom texto para a nova música brasileira dirigir hoje às gerações heroicas da hoje encastelada ex-MPB. Não por acaso, o Som Imaginário 2012 não cantou (nem plantou) "Cenouras" no Sesc.

Parabéns, São Paulo!

Este ano, o Parque da Juventude promete ser um dos principais palcos das comemorações do Aniversário de São Paulo. O espaço foi eleito pelo Planeta Sustentável como o cenário perfeito para uma série de atividades e atrações gratuitas, o Planeta no Parque 2012. No palco, a partir das 10h do dia 25 de janeiro de 2012, Marcio Ballas, apresentador do É Tudo Improviso, comandará a programação até a entrada da banda Os Paralamas do Sucesso, com o show de encerramento. Mas o Planeta no Palco 2012 vai além das atividades em torno do palco principal!

Serviço
PLANETA NO PARQUE 2012
Data: 25 de janeiro de 2012
Horário: das 10h às 18h
Local: Parque da Juventude (ao lado da estação Carandiru do Metrô)
Endereço: Av. Cruzeiro do Sul, 2630 – Santana – São Paulo/SP
Entrada Gratuita

Parabéns, São Paulo!

A Praça da República abrigará no dia 25 de janeiro um show gratuito do cantor Ney Matogrosso em comemoração ao aniversário de São Paulo. Ele apresentará seu último trabalho, "Beijo Bandido", a partir das 20h.
Com direção musical e arranjos de Leandro Braga, o show terá um caráter acústico, e a banda que acompanhará Ney Matogrosso reunirá artistas como Leandro Braga (piano), Lui Coimbra (cello e violão), Alexandre Casado (violino e bandolim) e Felipe Roseno (percussão).
Entre as 19 músicas previstas para o espetáculo estão "As Ilhas", "Doce de Coco" e "À distância", sucesso de Roberto Carlos e Erasmo Carlos. "Cor do desejo" será a única canção inédita do projeto.
 
 
SERVIÇOEvento: Show de Ney Matogrosso em comemoração ao aniversário de São Paulo
Local: Praça da República. Entrada Franca
Horário: 20h

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

458 anos a Mil

Lobão abre sua agenda de shows em 2012 com músicas inéditas, como 'Agora é Tarde', além das novas canções 'Das tripas coração' e 'Song for Sampa'. Enriquecido com novos arranjos, o repertório conta ainda com os sucessos 'Me Chama', 'Vida Bandida', 'Rádio Blá', 'Decadence avec Elegance', 'Vida Louca Vida' e 'Corações Psicodélicos'. Com Lobão (voz e guitarra), Duda Lima (baixo), Armando Junior (bateria) e André Caccia Bava (guitarra).



SESC Interlagos
avenida Manuel Alves Soares, 1100.
Parque Colonial
Dia 25 de Janeiro - às 16h. 
Entrada r$ 7,00.

Billy Cobham

Baterista que exerceu uma forte influência sobre os rumos do jazz e do movimento jazz-fusion, mantendo-se até os dias de hoje um incansável explorador musical, abriga-se no SESC Pinheiros para apresentar um espetáculo especialmente criado para compor a programação integrada à exposição “Queremos Miles”, alguns temas do álbum “Jack Johnson” com gravações que fez com Miles Davis. 



SESC Pinheiros
Rua Paes Leme, 195 - Pinheiros.
Dias 28/01, 29/01
Sábado, às 21h; domingo, às 18h.

r$ 40 inteira e r$ 20 meia.