terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

"Chama o Sindico"

http://www.youtube.com/watch?v=dj552grzdvs


Criada em 2007 a banda DizMaia faz releituras das obras de Tim desde as pérolas sonoras das fases Racional I e II, até os anos 90. Com Hugo Carranca - bateria; Igor San - baixo; Marquinhos Costa - Voz e Guitarra.











Dia 28 de março, 21h00.
SESC Consolação
R. Dr. Vila Nova, 245 - Centro de SP.
Entrada 24 inteira e 12 meia.

o Revolver de Walter Franco

O cantor e compositor paulistano Walter Franco sempre foi considerado um vanguardista, utilizava técnicas incomuns para compor suas músicas, como a poesia concreta, repetições de fragmentos de letras e arranjos extremamente elaborados. Gravou os discos “Ou Não” (1973), “Revolver” (1975), “Respire Fundo” (1978), “Vela Aberta” (1979), “Walter Franco” (1982) e “Tutano” (2001). Algumas de suas músicas ficaram conhecidas do grande público, como “Serra do Luar”, "Cabeça", "Seja Feita a Vontade do Povo", "Coração Tranquilo", "Respire Fundo" e "Vela Aberta" e foram regravadas por artistas como Leila Pinheiro e Chico Buarque, além de bandas de rock como Ira!, Camisa de Vênus e Pato Fu. Neste show, acompanhado de sua banda, Walter remonta o repertório de seu segundo disco, o clássico “Revolver”, gravado em 1975. Músicas como “Feito Gente”, “Cachorro Babucho” e “Apesar de Tudo é Muito Leve” compõem o trabalho que investiu em arranjos eletrificados, uso de efeitos e outros recursos de estúdio e na combinação entre poesia e música.


Dia 17 de março, 18 horas.
SESC Belenzinho
R. Padre Adelino, 1000, Belenzinho 
Entrada 24 inteira e 12 meia.

Camisa de Vênus, o álbum














O primeiro álbum do Camisa de Vênus foi gravado em São Paulo em 1983 e essa gravação durou apenas uma noite. A gravadora Som Livre se interessou pelo trabalho dos caras e acabou lançando o disco pelo selo Soma. A banda seria expulsa meses depois pelo fato de os membros não aceitarem mudar o nome "Camisa de Vênus", que a gravadora alegava ser pesado e anti-comercial.
O album conta com as faixas: 1. Passamos por isto / 2. Metástase / 3. Bete morreu / 4. Correndo sem parar / 5. Negue / 6. O Adventista / 7. Dogmas Tecnofascistas / 8. Homem não chora / 9. Passatempo / 10. Pronto pro suicídio / 11. Meu primo Zé.
Na época a banda era formada por Marcelo Drummond Nova no vocal, Karl Hummel guitarra base, Gustavo Mullem guitarra solo, Robério Santana contrabaixo e Aldo "Boi Tatá" Machado na bateria.
 

"Bóta-pra-Fudê"

"Eu não sabia tocar nada. Eu não sabia o que era um ré, um mi ou um lá, eu tinha uma bateria mas definitivamente não era baterista que eu queria ser. Então eu disse vou formar uma banda. O que eu vou fazer nesta banda? Eu vou escrever. Vou escrever o que vejo, o que sinto, o que penso. Eu não sabia cantar mas encontrei uma forma muito própria de me expressar. Eu não sou grande cantor, cantor é Roy Orbison, Eric Burdon... Você ouve as vozes destes homens e diz: Como é possível cantar assim!? Mas eu encontrei a minha maneira de interpretar, e é por aí que eu vou. Dei sorte pois o primeiro show que fiz foi casa lotada... Na verdade foi uma conjunção de fatores e não exatamente sorte. Eu tinha um programa de rádio em Salvador chamado "Rock Special". Comecei a tocar Clash, Sex Pistols, Plasmatics, toda aquela coisa do punk rock inglês e americano que ninguém na Bahia sabia o que era. Comecei a botar aquelas coisas na cabeça da moçada em 78,79. E em 80, formei o Camisa de Vênus. Então eu criei uma cena de rock and roll na Bahia, uma cena que não existia desde que Raulzito tinha saído de lá. A diferença que eu vejo entre o Camisa e Raulzito é que enquanto estava na Bahia ele tocava mais cover de Elvis, Beatles e o Camisa não, nós tínhamos nossas próprias letras e que normalmente contestavam a cena baiana... os baianos ficaram apavorados. Salvador ficou dividida entre os que adoravam e os que odiavam, e eu na verdade sempre gostei desta divisão, pois acho que a arte tem que ter esse sentido de contestar o que a maioria acredita. Eu não quero ser o dono da verdade, mas sem dúvida nenhuma me agrada a idéia de colocar uma interrogação na cabeça das pessoas."


Serviço:
Dia 09 de março, 21h30.
SESC Belenzinho
R. Padre Adelino, 1000, Belenzinho  
Entrada 24 inteira e 12 meia.



Música Instrumental e Rock na Praça


 
Música para todos os gostos é o que promete o mês de março na Praça Victor Civita, que apresenta três shows em seu primeiro final de semana. O trio rio-clarense Jonnie B. mostra no palco o resgate do rock nacional brasileiro no dia de março (sexta), às 13h. No dia 2 de março (sábado), das 15h às 18h, as bandas Name the Band, Sasquat e Capim Maluco se apresentam pelo projeto Ponto pro Rock na Praça, que traz, mensalmente, para o palco da Praça Victor Civita novos artistas independentes do cenário musical paulista. Já os apreciadores da música instrumental também poderão curtir o grupo Labirinto, que toca no dia 3 de março (domingo), das 16h às 17h.
Sobre Jonnie B.
A banda surgiu da união dos irmãos Neto Mello, baixista, e Joaldy Mello, guitarrista e vocalista. Eles descobriram a vocação musical nos festivais do colégio em que estudavam. Foi nessa época que também conheceram o amigo Bertin, hoje baterista da banda. Após a gravação do primeiro CD, quando a banda ainda se chamava Yogurtes, em 2005, durante dois anos fizeram uma turnê apresentando o repertório deste CD com uma formação diferente da atual. Em 2011, a banda se reuniu novamente após algumas reformulações, dando origem a formação atual, já com novo nome Jonnie B.
Neste novo trabalho, quem assina a produção é o renomado produtor musical Luís Carlos Maluly, com a co-produção de Rodrigo Sperandio. O CD trás 10 faixas inéditas e está prestes a ser lançado nacionalmente. Mais informações em www.jonnieboficial.com.br

Sobre Name the Band, Sasquat e Capim Maluco
NAME THE BAND é o projeto solo do músico e compositor Zeh Monstro, que gravou todos os instrumentos no álbum de estreia, Just Add Sugar, com nítidas influências do rock no final dos anos 70 e 80. Zeh Monstro é acompanhado pelos músicos Gabriel Alves da Rosa, Vini Marmore e Beto Careca. Site: www.nametheband.bandcamp.com

SASQUAT, por sua vez, começou sua carreira trabalhando como roadie e, depois, como técnico de som. Praticar bastante o instrumento nas horas vagas fez com que se tornasse um bom guitarrista. O disco Alfazema contou com o irmão Buguinha Dub na produção, Hugo Carranca na bateria e Iggor San no baixo. Um disco recheado de referências que vão do samba de Jorge Bem (O que Faz Bem) ao afrobeat de Fela Kuti (Distorções dos Sonhos, Armoreio e Amigos Sabem). Site:
www.sasquatman.com.br

Após uma viagem espacial com o EP Astronauta 2012, lançado em 2010, e os lançamentos dos EP`s Sujinho e Peruana – Capim Maluco ao Vivo, em 2011, a banda CAPIM MALUCO lança, ainda no primeiro semestre de 2013, mais dois trabalhos: o EP Playback – Capim Maluco ao Vivo e um disco de dez faixas que está na fase final das gravações com Rafael Laguna (vocal, guitarrista e líder da banda), Gutemberg de Almeida (bateria) e Augusto Melo (baixo). Site: www.facebook.com/CapimMaluco


Sobre Labririnto
Formado em 2003, o grupo cria climas imagéticos por meio da composição instrumental. São sete músicos no palco: Erick Cruxen, Rafael Zanorini e Luis Naressi “Mateoro”, nas guitarras e sintetizadores; Muriel Curi, na bateria; Ricardo Tanganelli, na percussão; Ricardo Pereira “Pit”, no contrabaixo; e Arthur Tsuda, no violoncelo. A combinação entre eletrônico, orquestral, riffs de guitarra, percussão e visual cria o cenário ideal para uma viagem sensorial. Após quatro EPs, o grupo lançou, em 2010, o projeto Anatema, álbum com seis músicas com mais de dez minutos de duração cada que levou cerca de dois anos para ser concluído. O álbum foi destaque na renomada Rock-a-Rolla (publicação inglesa voltada para a música experimental), no site do jornal britânico The Guardian e na revista Rolling Ston. Em março e abril de 2012, a convite do Canadian Music Festival (CMW), o Labirinto embarcou para sua segunda turnê internacional, tendo apresentado seu novo trabalho, o EP Kadjwynh, em diversos palcos dos Estados Unidos e Canadá. Neste ano, a trupe viaja novamente em março, desta vez a convite do maior festival de post-rock do mundo, o Dunk!Festival, no qual fará sua estreia nos palcos europeus. Mais informações em
www.labirinto.mus.br
SERVIÇO – PROGRAMAÇÃO PRAÇA VICTOR CIVITA

JONNIE B.
Data: 1 de março (sexta), das 13h às 14h
Local: Palco Principal - Praça Victor Civita | Rua Sumidouro, 580, Pinheiros
Contato: (11) 3031-3689
Entrada Franca
*A apresentação acontece no palco da praça com arquibancada coberta para 290 pessoas. Capacidade máxima do local: 2 mil pessoas
**Não é necessário retirar ingressos com antecedência.

PONTO PRO ROCK NA PRAÇA – NAME THE BAND, SASQUAT E CAPIM MALUCO Data: 2 de março (sábado), das 15h às 18h
Local: Palco Principal - Praça Victor Civita | Rua Sumidouro, 580, Pinheiros
Contato: (11) 3031-3689
Entrada Franca
*A apresentação acontece no palco da praça com arquibancada coberta para 290 pessoas. Capacidade máxima do local: 2 mil pessoas
**Não é necessário retirar ingressos com antecedência.
LABIRINTOData: 3 de março (domingo), das 16h às 17h
Local: Palco Principal - Praça Victor Civita | Rua Sumidouro, 580, Pinheiros
Contato: (11) 3031-3689
Entrada Franca
*A apresentação acontece no palco da praça com arquibancada coberta para 290 pessoas. Capacidade máxima do local: 2 mil pessoas
**Não é necessário retirar ingressos com antecedência.

Discografia BRock
















Humberto Gessinger: letras, voz, baixo, piano rhodes, midi pedalboard
Augusto Licks: guitarra, violão, teclados, midi pedalboard
Carlos Maltz: bateria
 
Produzido por Engenheiros do Hawaii
Gravado nos estúdios BMG – RJ, inverno de 1990
 
A foto do Papa João Paulo II tomando chimarrão em sua visita à Porto Alegre, foi tirada por Carlos Contursi, o pôster foi emprestado por Leonel de Moura Brizola.
 
Projeto gráfico: Engenheiros do Hawaii, André Teixeira e JC Mello
Fotografias: Dario Zalis 
RELEASE "O PAPA É POP"

Os Engenheiros do Hawaii têm o dom de ir contra a corrente. Mesmo quando não querem. É uma coisa de berço: Humberto Gessinger (voz e baixo), Augusto Licks (guitarra e teclados) e Carlos Maltz (bateria), se formaram longe demais das capitais e do movimento punk, excursionaram não pelos isteites e sim pela União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, votaram em Brizola e não no Lula no primeiro turno, e foram os outsiders dos outsiders, mas nem por isso insiders. Isso lhes deu o distanciamento: a juventude sempre periga ser uma banda numa propaganda de refrigerantes. E quando todo mundo se rói com a preocupação de ser moderno, eles dão uma meia trava no tempo. O papa é pop. Um questionamento sobre os seus próprios meios e mensagens.

Pra começar os Engenheiros se autoproduziram em grande estilo. "Não dá mais pra querer ser uma banda de garagem", dizia Maltz numa das pausas das gravações. Ele, por exemplo, só usou bateria eletrônica. Em algumas faixas Gessinger e Licks arriscam os dedos num piano Fender Rhodes. E a audição do LP com headphones remete, implicita e explicitamente, a Roger Waters: são duas vozes justapostas, uma calma e alta, outra desesperada e baixa, ou vice versa; são trechos de programas radiofonicos; são pquenos detalhes instrumentais. Gessinger lembro o que o alegrou no "do it yourself" punk: "Oba! Serei o Steve Howe!" como se o punk nunca tivesse acontecido os Engenheiros são extemporâneos.

Daí sua preocupação com o tempo, o tempo que ao final dos gráficos é igual a movimento, a velocidade. Ó tempos, ó costumes... Eles estão preocupados com a obrigação de serem rebeldes. "Quando eu falo nós, eu falo nós três e não a juventude brasileira", avisa Gessinger. "O disco não é um panfleto." Até porque não reflete somente sobre o sistema mas também sobre o anti-sistema. Escute-se a faixa O exército de um homem só, que tem direito a duas partes: "Não interessa o que diz o ditado/Não interessa o que o estado diz/Nós falamos outra lingua/Moramos em outro país". Os Engenheiros estão maduros o suficiente para saber que depois de Longe Demais das Capitais (86), A Revolta dos Dândis (87), Ouça o Que Eu Digo, Não Ouça Ninguém (88) e Alívio Imediato (89, ao vivo, com duas faixas em estúdio, a título e Nau à Deriva), depois de se firmarem como uma das quatro principais bandas do BRock, já encontraram a própria levada no rock-balada bem pessoal.

Com a regravação de Era um garoto que como eu amava os Beatles e os Rolling Stones, já estourada nas rádios, O papa é pop guarda muitas cartas na manga. A faixa-título escacara a discussão. "O pop não poupa ninguém", canta o refrão, com direito a corinho jovem guarda dos Golden Boys, enquanto outros versos exemplificam: "Toda catedral é populista/ É pop/ É macumba pra turista/ E afinal? O que é rock´n´roll/ Os óculos do John ou o olhar do Paul?"

Nunca mais poder vem no mesmo mote, tentando entender "por que esse medo de ficar pra trás, de não ser sempre mais, de nunca mais poder?" E mais adiante: "Todo mundo é moderno/ Todo mundo é eterno/ O papa é moderno/ O pop é eterno."

Até mesmo as baladas apianadas como Pra ser sincero e Olhos iguais ao seus se atormentam diante da estranheza entre as pessoas tão parecidas. "Somos suspeitos de um crime perfeito/ Mas crimes perfeitos não deixam suspeitos" , enuncia a primeira. Está armado o paradoxo dos Engenheiros. Ele reaparece na letra de A violência travestida faz seu trottoir em um dos versos mais elucidamente cruéis da história da música popular brasileira, o camusiano "todo suicida acredita na vida depois da morte" . A capacidade da banda de aprofundar sem complicar é impressionante. Todas as faixas podem ser escutadas no meio de um engarrafamento, para arejar, ou serem estudadas na biblioteca, para encucar. Veja-se (o verbo não é casual) Anoiteceu em PoA: um épico urbano, cinematográfico, gremista, que vara a madrugada da capital gaúcha com um porre de uísque paraguaio. Tudo bem, todo mundo pode ser moderno e todo mundo pode ser eterno, mas só os Engenheiros do Hawaii podem ser os Engenheiros do Hawaii. Só eles surfam ao contrário da onda.

Arthur Dapieve

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013




“Mondo Tarantino”

Cinusp e CCBB apresentam mostra em homenagem a Quentin Tarantino
 
Além da exposição “Mondo Tarantino”, que apresenta somente filmes do diretor, público poderá conferir ainda uma seleção de filmes que o influenciaram
O Cinema da USP Paulo Emílio (Cinusp), em parceria com o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), promove entre os dias 20 de fevereiro e 17 de março, a mostra "Mondo Tarantino", que reúne obras e referências do cineasta Quentin Tarantino.
Serão exibidos filmes e episódios de séries de TV dirigidos por ele, assim como filmes roteirizados, codirigidos ou em que Tarantino aparece como ator. As sessões serão divididas entre o Cinusp e o CCBB.
O público ainda poderá conferir uma seleção inédita com mais de 30 filmes, incluindo clássicos e obscuridades dos mais diversos gêneros e países, que o influenciaram e forneceram elementos para seus próprios filmes.
 
SERVIÇOMostra "Mondo Tarantino"
De 20 de fevereiro e 17 de março
Cinusp (Rua do Anfiteatro, 181, Colméia, Favo 4, Cidade Universitária)
CCBB (Rua Álvares Penteado, 112, Centro, São Paulo)
 
 
 
 

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Zabomba (A Troco de Nada)



Formado por Rapha Z (voz), Beto Boing (baixo), Paulo Passos (guitarra) e Marcelo Bonin (bateria), a banda apresenta o repertório de seu álbum Vivendo de Truque (2011), que contou com a participação de Ney Matogrosso em "Mente" e João Ricardo em "Teatro?", além de uma regravação da canção "Parafuso na Cabeça" de Rogério Skylab, com influências de pop, rock e groove.

Domingo, dia 17 de fevereiro às 15 horas.
SESC Interlagos
Avenida Manuel Alves Soares, 1100 - Parque Colonial
Entrada 7 reais.