sexta-feira, 29 de novembro de 2013

“O Mágico de Oz” no MIS















O longa de 1939 conta as aventuras de Dorothy (interpretada por Judy Garland) na terra de Oz. O lugar é muito mágico e bonito, mas a moça não vê a hora de voltar para sua casa. Para isso, ela deve encontrar um mágico que lhe mostrará como realizar o seu desejo.
Enquanto o filme for exibido no MIS, o lendário álbum “Dark Side of The Moon“, de 1973, será sincronizado com as cenas. No repertório, canções como “Money“, “Time“, e “Us and them” embalam o clássico.

O evento acontece no domingo, 8 de dezembro, às 16h. Os ingressos custam até R$ 6 e começam a ser vendidos a partir do dia 3 de dezembro.

MIS - Museu da Imagem e Som
Avenida Europa, 158.

Último Ponto Pro Rock de 2013...

... abriga Dino Linardi, Índios Nativos Valvulados e Manu Littiery
Data:
7 de dezembro (sábado)                
Hora: 15h às 18h                
Local: Praça Victor Civita | Rua Sumidouro, 580 – Pinheiros          
Ingresso: Entrada gratuita   

 


 O veterano Dino Linardi, que traz na bagagem parcerias com os consagrados guitarristas Celso Blues Boy e Big Joe Manfra e vasta experiência com a banda Golpe de Estado, sobe ao palco da Praça Victor Civita para dar voz a seu projeto solo, iniciado em 2011. Com influências que vão de Freddie King e Albert King a Jimi Hendrix, Stevie Ray Vaughan e Celso Blues Boy, Linardi aplica conceitos visuais e sonoros que tornam seus shows experiências singulares. A seu lado, formando uma “cozinha” de respeito, estão Babu Sucata (baixo), Renato Moog (órgão e teclas em geral) e Cassiano MusicMan (bateria).

Índios Nativos Valvulados é uma banda que preza pela diversidade e inovação. Na estrada desde 2011, o conjunto paulista promete energia para ir do “jazz ao punk em segundos” em sua passagem pela Praça. Já é possível conferir o trabalho dos “índios” no EP “Isso É Tudo Sobre Ela”, de 2012.
 



Trazendo a força e delicadeza feminina à atual edição do Ponto pro Rock, é possível classificar Manu Littiery como uma “investigadora” da música. Após três anos de pesquisa e trabalhos de composição, Manu e Alessandro Alves deram origem a “A Menina do Espelho”, disco que conta com produção de Thiago Bianchi, vocalista da banda Shaman. Entre as inspirações de Manu e Cia., nomes como os dos ícones do prog metal Dream Theater, The Runaways e Iron Maiden.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

O Lira Paulistana

Riba de Castro foi um dos fundadores do teatro Lira Paulistana, espaço que, durante seus sete anos de existência (1979-1986), reuniu as mais diversas tribos da música independente produzida na cidade de São Paulo e nos arredores. Quando o cantor e compositor Itamar Assumpção morreu em 2003, Riba começou a esboçar um livro que contaria a história do teatro. O livro ainda não se concretizou, mas a partir dele foi se delineando a ideia do documentário, Lira Paulistana e a Vanguarda Paulista, que chega aos cinemas no próximo dia 15 de novembro.
É comum associar o nome do local aos artistas que compuseram a vanguarda paulista dos anos 1980. Premeditando o Breque, Língua de Trapo, Grupo Rumo, Itamar Assumpção e sua Banda Isca de Polícia são alguns dos grupos que por ali passaram, realmente. Mas representam uma pequena parcela dos que ali se apresentaram. Para recontar a história, foram entrevistadas 65 pessoas, entre elas Paulo Tatit, Arrigo Barnabé, Eduardo Gudin, Wandi Doratiotto, Lanny Gordin, Amilson Godoy, Vânia Bastos, Tetê Espíndola, Nelson Ayres, Paulo Lepetit, Suzana Sales, Marcelo Tas, Maurício Kubrusly, Paulo Caruso e Fernando Meirelles, que abriu a sua primeira produtora de vídeos, a Olhar Eletrônico, também na Praça Benedito Calixto, em frente ao Lira.
O pequeno espaço chegava a comportar 250 pessoas e ali passaram expoentes da música de São Paulo dos mais diversos gêneros: de Almir Sater ao grupo punk Inocentes, da música instrumental do Grupo Um ao lirismo de Tetê Espíndola. Grupos de rock que depois ganhariam renome nacional, como Ultraje a Rigor e Titãs, foram “pescados” no Lira Paulistana. “Nas catacumbas aconteciam coisas que não aconteciam na superfície”, conta Luiz Tatit em sua entrevista a Riba de Castro.














O teatro era comumente frequentado pelos membros das bandas que ali se apresentavam. Com o passar dos primeiros anos, o Lira Paulistana ampliou-se. Passou a atuar como gravadora, criou um jornal homônimo e fez do muro ao lado uma tela para intervenções artísticas que seriam trocadas a cada dois meses. Com a gravadora, o pontapé inicial foi com o álbum de estreia de Itamar Assumpção, Beleléu (1980). Seguiram-se discos do Grupo Rumo, Premeditando o Breque, Grupo Um, Patife Band, Tiago Araripe, entre outros.
Riba de Castro conta que resolveu levantar a história do teatro antes que outra pessoa o fizesse, para mostrar toda essa diversidade. “Eu quis fazer o documentário porque outra pessoa não iria demonstrar todas essas atividades que a gente promovia lá. Eu queria mostrar que o Lira Paulistana foi além da música”, defende o diretor. Durante os 97 minutos de exibição, os entrevistados traçam o panorama de atuação do Lira Paulistana e falam um pouco da relação estabelecida com o local. Clemente, vocalista da banda Inocentes, conta que muitas vezes colava cartazes do Lira Paulistana pela cidade em troca de uma graninha. “Eu perguntava: quanto ganha o cara dos cartazes? 50? Me dá os cartazes aqui que eu colo.”














Texto Itamar Dantas

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

A Isca no Ibira

Banda Isca de Polícia acompanhou Itamar Assumpção ao longo de sua carreira. Aprendeu com ele e ajudou a criar a linguagem única do artista. Criada em 1979 pelo compositor, para acompanhá-lo em discos e shows. Juntos gravaram vários discos, além de participações em trabalhos de outros artistas, como Ney Matogrosso.
Participaram de importantes projetos musicais, tanto no Brasil quanto no exterior, tendo excursionado por países como Alemanha, Suiça, Áustria e Holanda.

A banda é formada por reconhecidos músicos da cena brasileira como Bocato, Luis Chagas, Marco da Costa, Jean Trad, Paulo Lepetit, Vange Milliet e Suzana Salles, que além deste trabalho desenvolvem seus próprios projetos.
A banda gravou um cd com composições inéditas de Itamar Assumpção, que faz parte do projeto "Caixa Preta", lançado pelo selo Sesc em outubro de 2010 e que contém toda a obra fonográfica do compositor. Este trabalho desde então vem recebendo calorosos elogios por parte da crítica especializada e também do público. Produzido por Paulo Lepetit, baixista da banda, contou com importantes participações como Naná Vasconcelos, Ney Matogrosso, Zélia Duncan e Arrigo Barnabé, entre outros.Agora, dia 21 de novembro a Isca se apresenta no Auditório Ibirapuera.


















quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Viva Vinil - A Feira

Apaixonados e criados pela cultura do vinil, o casal Marina Mello e Alan Fernandes lançaram a loja virtual Viva Vinil, em 2012. O projeto parte de um novo conceito, que contempla o contexto e a importância histórica destas charmosas bolachinhas, e assume como tarefa o resgate do vinil como algo significativamente representativo da diversidade musical no Brasil e no mundo. Desde a sua fundação, a loja vem realizando feiras de disco em diversos locais da capital paulistana e em outras cidades, como o Rio de Janeiro. Este ano, a Viva Vinil organizou diversos encontros no Boteco Pratododia e vem ao CCJ pela primeira vez, com stands de vinis para venda e troca, além de DJs convidados!












 Centro Cultural da Juventude
Av. Deputado Emílio Carlos, 3.641. Vila Nova Cachoeirinha.
Dia 30/11, sábado, das 14h às 19h. Área de Convivência.
Livre. Não é necessário retirar ingresso.

"Direto do Fronte"

Por Leandro Fernandes da Silva

"Falo que não faço, faço tudo de novo"... é assim que se inicia o belo disco do Golpe de Estado. Uma faixa de abertura bem empolgante com um vocal bem poderoso do mineiro Dino Linardi, faixa realmente digna de abrir um disco ao bom estilo hard rock.
Seguindo para Marymoon o disco mantém em grande nível e peso a execução das músicas. Feira do Rato entra de uma forma que com certeza não deixa nem defunto parado, pancadaria do começo ao fim. A faixa Um de Nós é a melhor do disco, cadenciada em um blues perfeito e com uma letra impecável, digna de se tornar um belo clássico da banda.
O ponto mediano do disco se encontra com a faixa Rockstar, que tem uma participação especial de Dinho Ouro Preto (Capital Inicial), coisa que deixou a música bem "pop", destaque para o vídeo clipe feito para a mesma que é bem interessante e engraçado. Fora da Ordem, Dentro da Lei é uma verdadeira aula de guitarra, com bastante solos bem trabalhados e em certos momentos nos fazem pensar que o saudoso Catalau voltara a assumir o vocal.
Notícias do Fronte, Gente Pirata e a perfeita Perfume de Jasmin só confirmam a perfeição e riqueza de detalhes instrumentais encontrados nesse belo disco de hard rock nacional. O Golpe de Estado vai bem obrigado! E com muito gás para ter o seu lugar no mais perfeito rock nacional. "Golpe no Fronte" garantido!


Integrantes:
Dino Linardi: vocalista
Hélcio Aguirra: guitarrista
Nelson Brito: baixo
Roby Pontes: bateria


“Os Grãos”

Entre a ressaca nacional do Plano Collor e a ressaca pessoal cantada na faixa de abertura de “Os grãos” (Tribunal de Bar), as cores de “Bora Bora” tinham se perdido de vez. Tudo andava mais cinza e sem cor. O país duvidava de si e a empolgação dos primeiros anos democráticos se perdia após uma eleição presidencial controversa. Com as poupanças confiscadas e pouco dinheiro circulando, todas as vendagens de discos caíram no Brasil. Nesse embalo, o rock nacional – grande responsável pelas vendagens da década de 80 – entrava em xeque.
Neste disco, até certo ponto catártico, os Paralamas expurgaram alguns de seus fantasmas, jogaram muita coisa fora para tentar deixar a casa melhor assim. “Os grãos” também ficou marcado por apostar numa maior qualidade sonora, no estabelecimento de uma nova fronteira de áudio para discos brasileiros, além de abrir mais portas para a entrada de samplers e programações eletrônicas. Definitivamente, apostar em uma mudança daquelas não era a atitude mais prudente em tempos de crise, mas manter a prudência também não era exatamente uma prioridade dOs Paralamas.
A baixa vendagem e as críticas pesadas de parte da imprensa deixaram sequelas. As portas fechadas no Brasil e o sucesso da versão de Trac trac, de Fito Paez, levaram o grupo a se aproximar ainda mais da Argentina. “Os grãos” se tornou um dos discos menos ouvidos da banda e deixou faixas como relíquias, lembradas pelos fãs mais ávidos como algumas das melhores canções da banda, entre elas Vai valer, Não adianta, Ah Maria e Tendo a Lua.
 
 

"Eu queria ter uma bomba / Um flit paralisante qualquer"















CAZUZA mostra sua cara de 22 de outubro a 23 de fevereiro de 2014.
Terças das 10:00 às 22:00Quartas, Quintas, Sextas, Sábados e Domingos das 10:00 às 18:00
r$ 6,00

Museu da Língua Portuguesa
Praça da Luz, s/nº
Luz - Centro
São Paulo

Uma Possível Volta

Com um show de quase duas horas de duração, o vocalista Nasi e o guitarrista Edgard Scandurra selaram a paz na noite desta quarta-feira (30).
Em São Paulo, os líderes do Ira!, que não se falavam desde 2007, quando a banda terminou em meio a brigas, subiram ao palco em clima amistoso para tocar repertório baseado nos dois primeiros discos do grupo, "Mudança de Comportamento" (1985) e "Vivendo e não Aprendendo" (1986).
A canção "Flores em Você", do álbum de 1986, foi a primeira do encontro entre os dois. "A gente colocou tudo na balança e viu que o que vale é o sentimento bom", disse Scandurra à plateia ao receber Nasi.
A partir daí, o público, cerca de 700 pessoas --a maioria na casa dos 40 anos--, vibrou ao som de sucessos como "Eu Quero Sempre Mais", "Tarde Vazia", "Dias de Luta", "O Girassol" e "Envelheço na Cidade", além de cover de "Foxy Lady", de Jimi Hendrix, e de "Você não Serve pra mim", de Roberto Carlos.
"É melhor coisa do mundo ver eles juntos de novo", dizia olhando para o palco, quase chorando, a produtora de eventos Daniela Almeida, 39 anos, fã há 25 deles.
O compositor Arnaldo Antunes, o vocalista do RPM, Paulo Ricardo, e o trompetista Guizado também participaram da apresentação, realizada no Espaço Traffô (zona sul de São Paulo), local normalmente usado para festas de casamento e eventos corporativos --daí os problemas de acústica sentidos em algumas canções, sem desanimar a plateia, no entanto.
Completando a banda, estavam o baixista Daniel Scandurra (filho de Edgard), o tecladista Johnny Boy e o baterista Felipe Maia.
A renda foi destinada a bolsistas da escola Novo Ângulo Novo Esquema, que atende crianças com dificuldade de aprendizagem. Lucas, um dos filhos de Scandurra, estuda no local e foi o idealizador do evento.
"Estamos à vontade. Tudo isso [o caráter beneficente do evento] quebra qualquer miasma do passado", disse Nasi à Folha no camarim, antes de subir ao palco. "O rock é feito disso, de brigas. É um casamento sem sexo", completou ele, para quem um só ensaio bastou para o encontro, ainda que canções como "Nas Ruas" não fossem tocadas há mais de dez anos.
 
POSSÍVEL VOLTA
No que depender de Nasi, o Ira! pode voltar no próximo ano. Segundo o vocalista, desde que o show "da paz" foi anunciado, o grupo recebeu diversos convites para tocar, o que o motiva a uma possível continuidade, que vem sendo tema de conversas com Scandurra.
"Mas não quero deixar minha carreira solo, que está estabilizada", ressalta ele, que planeja lançar novo álbum e DVD no próximo ano. "E preciso saber se quero aceitar o resto da formação de volta", ri. Para ele, o grupo poderia voltar com integrantes diferentes.
"A gente deveria ter dado um tempo depois do 'Acústico' [MTV]", diz Nasi sobre as brigas que separaram o grupo em 2007. O álbum, lançado em 2004, foi o mais vendido da carreira do Ira!, com cerca de 300 mil cópias.
 
GIULIANA DE TOLEDO
Folha de S.Paulo
 
 
 

Conexão SP



No domingo, 10 de novembro, o Largo da Batata é o abrigo da Conexão SP a partir das 14h, com música nacional de qualidade com os shows do Bixiga 70, a volta do Macaco Bong, Orkestra Rumpilezz e o DJ MZK. Entrada 0800.

O Bixiga 70 esta lançando seu novo álbum com aquele bom afro-groove. O trampo vem sem nome, mas o conteúdo sonoro é riquíssimo e mais amplo que o anterior que centrava-se mais no afrobeat. A evolução do grupo é notável marcando ainda mais o nome do Bixiga 70 como uma das bandas mais interessantes no cenário musical brasileiro atual. Instrumentais com muito peso e energia a la Budos Band, cheio de referências a música brasileira e africana de raíz, muita batucada e percussão, metais estridentes, baixos frenéticos, Candomblé, carimbó, samba, dub, música eletrônica, tudo misturado. O caldeirão sonoro é uma refeição completa aos ouvidos esfomeados.

O Macaco Bong é uma banda de rock instrumental brasileira, oriunda de Cuiabá, Mato Grosso. Começou como um quarteto em 2004 e em 2005 se transformou em um power trio. Lançou um "álbum virtual" distribuído gratuitamente, incluindo encartes e making of - pela Trama; este álbum despertou a atenção de críticos profissionais da área. A banda também recebeu críticas positivas da revista Rolling Stone e no Caderno 2 do Estadão. Inclusive, seu líder foi eleito pela revista como um dos "70 Mestres Brasileiros da Guitarra e do Violão".

A Orkestra Rumpilezz é um orquestra de percussão e sopros criada em 2006 pelo maestro Letieres Leite, vencedora do Prêmio Bravo! de Melhor CD Popular do Ano e do Prêmio da Música Brasileira, nas categorias Revelação e Melhor Grupo Instrumental.

O Largo da Batata fica na Avenida Brigadeiro Faria Lima, 760, Pinheiros... É só chegar!

Psicose 4.48

Texto de Sarah Kane. Tradução: Laerte Mello. Concepção e Direção: João Paulo Nascimento, Katiana Rangel e Rodrigo Pavon. Performance: Katiana Rangel. Composição Musical: João Paulo Nascimento.

Psicose 4.48 mostra o "eu" como uma entidade problemática que, se deslocando e lutando contra seus próprios limites, se transforma. A mesma fragmentação do eu e o rompimento de barreiras que a mente psicótica experiência se reflete literalmente na estrutura da peça. A autora nos revela uma mente que se deforma e permite que o público entre e se reconheça nela. Duração: 60 minutos. Auditório (40 lugares). Sujeito à disponibilidade de ingressos.

SESC Ipiranga, Rua Bom Pastor, 822. De 08 de novembro a 14 de dezembro.
Entrada r$ 20 inteira e r$ 10 meia. Sextas-feiras, as 20h30 e sábados, às 19h30. Não haverá sessão do espetáculo no dia 15/11.