quarta-feira, 29 de agosto de 2012

FEIRA DE DISCOS

RUA AUGUSTA, 609 - SÃO PAULO
 
Domingo, 02 de setembro
11hs às 20hs - Entrada gratuita
 
 
Vendas, trocas, compras...
LPs novos e usados, nacionais e importados, raridades, compactos e edições deluxe.
Também: venda de vitrolas e toca-discos!
Local amplo e iluminado, com bar.

ROCK, SOUL, FUNK, INDIE, JAZZ, BLUES, POP, AFRO, PUNK, METAL, HARDCORE, PROGRESSIVO, PSICODÉLICO, SAMBA-ROCK, JOVEM GUARDA, BOSSA NOVA, MPB, MÚSICA EXPERIMENTAL, REGGAE, SKA, POP, FOLK, HIP-HOP, AVANT-GUARD, MÚSICA ELETRÔNICA, E MUITO MAIS!
 
Mais de 60 lojas de discos, sebos, colecionadores e vendedores especializados estarão presentes.
(Logo abaixo você pode ver mais detalhes de alguns expositores que estarão participando)
 
LPs para todos os gostos e todos os bolsos!
Leve seus discos para venda ou troca, participe!

Data: 02/09
Horário: 11hs as 20hs

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Tudo Tanto

Tulipa Ruiz
 
 
Dois anos depois de lançar seu disco de estreia “Efêmera”, Tulipa Ruiz apresenta “Tudo Tanto”, no qual assina, sozinha ou com parceiros, todas as 11 faixas e apresenta seu o trampo dias 7 e 8 de setembro, no Auditório Ibirapuera.
Entre a MPB e o indie, a cantora encontrou seu lugar ao sol. E essa praia tem direito a psicodelia tropicalista, riffs de guitarra e brincadeiras com a voz.
O repertório tem muitos destaques. Tudo Tanto é o tipo de álbum que precisa ser ouvido muitas vezes e é provável que suas favoritas mudem depois de algumas boas audições. Agora, eu citaria "É", "Quando Eu Achar" e "Dois Cafés". Vale mencionar que esta última conta com vocais e guitarra de Lulu Santos. O disco, aliás, traz outras participações, entre elas: Mauricio Takara (Chocotones), Kassin, Gustavo Ruiz (seu irmão), Luiz Chagas (seu pai) e o rapper Criolo.
 
Dias 7 e 8 de setembro, às 21 horas.
r$ 20,00 e r$ 10,00 (meia).
Auditório Ibirapuera.
Av. Pedro Alvares Cabral, s/nº.

Macalé

Se tem uma figura na música brasileira digna de respeito e que até agora não obteve um valor devido, este é Jards Macalé. Suas músicas e composições alcançaram e ainda alcançam vôos maiores do que ele. Mas diferente de ser lembrado como “o autor de Vapor Barato” ou como protagonista da polêmica canção/performance “Gotham City” no IV Festival Internacional da Canção, Jards é um sambista inquieto. Mas não só sambista, claro. Ele poderia muito bem viver à sombra de seus velhos sucessos com shows quadrados e lineares. Mas ele mesmo, fugindo ao apelido jocoso de infância, é respeitado na música brasileira justamente por quebrar e fugir dessas regras.
Basta assistir a um show dele para entender isso.
 
 
A próxima oportunidade será dia 15 de setembro, às 21 horas. No Auditório Ibirapuera, Avenida Pedro Alvares Cabral, s/nº, entrada r$ 20,00 e r$ 10,00 (meia).

Aniversário da Freguesia do Ó

A velha e querida Freguesia completa 432 anos e no próximo sábado, dia 1 de setembro acontecem algumas atrações musicais para celebrar este tradicional bairro de São Paulo.
 
Dia 1 de setembro - Sábado
 
Troppa Urbana (rock/blues): 18h10
Elvis Presley (cover): 19h30 
PÊ.H. e Banda (pop rock): 19h50
Negroots (reggae): 21h10
João Terra (mpb/reggae): 21h10

Por lá, também haverá o SEBRAE Móvel, que fará atendimento a partir do dia 28/08 a 31/08, das 9h30 às 17h. Ambos os serviços não estarão disponíveis no sábado e domingo.
Uma das atrações da quinta-feira, dia 30/08, será a Vernissage da Exposição do 8º Encontro de Artistas Plásticos da Região, das 21h10 às 22h. A mostra será até o dia 14/09.
Já na sexta-feira, dia 31/08, é a vez de aproveitar para resolver as pendências jurídicas com a chegada do Juizado Itinerante, que fará atendimento das 8h às 17h, em frente à Casa de Cultura. Haverá ainda a Feira da Saúde com testes de glicemia, pressão, oftalmologia e reflexologia e a Beleza & Cidadania com corte de cabelo, maquiagem entre outros. Depois disso, é só aproveitar o Baile para a Melhor Idade a partir das 17h30 na Casa de Cultura Salvador Ligabue.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

365

25 anos depois da gravação do primeiro disco com a clássica "São Paulo", o 365, Neto Trindade, Ari Baltazar, Miro de Melo e Robertinho Pallares, se reune com uma turnê nacional, onde a banda fará uma releitura de toda sua carreira e mostrará o seu novo trabalho, prometendo fazer shows memoráveis.
 
Dia 01/09 a banda toca no Dynamite Pub
Rua 13 de Maio, 363, Bela Vista

Jazz Experience

Na noite de quinta feira dia 30 de agosto o espaço serralheria recebe o saxofonista holandês Caspar van Wijk que estará muito bem acompanhado dos músicos Matheus Nicolaiewsky no Contrabaixo Acústico e Bruno Tessele na bateria. A ambientação sonora no bar fica a cargo da dadaradio electrojazz desde 21h. O show começa às 22h. Entrada 15 reias.
Caspar van Wijk é conceituado como um dos mais talentosos saxofonistas de sua geração.
O Espaço Serralheria fica na rua Guaicurus, 857, na Lapa.

ERUPÇÃO PUNK ROCK

Sexta dia 31 de agosto

Erupção Punk Rock na Serralheria

Dia 31 de agosto será marcado pela segunda lua cheia de agosto, e nesse dia mágico, em que ela exibirá suas crateras em todo esplendor, uma outra se abrirá no Serralheira espalhando lava incandescente em forma de uma cozinha de baixo e bateria pulsantes, de uma guitarra reverberante e vocais que são uma brasa, mora?
Não mora? Então saca só: Os Vulcânicos, um power trio carioca que surgiu em 2009 como um projeto paralelo para tocar interpretações de seus músicos favoritos do Rock n Roll 50′s / 60′s , Rockabilly, Surf Music, Jovem Guarda, Garagerock e versões instrumentais para trilhas sonoras de clássicos do cinema fará, em 2h horas de show, todxs se derreterem de tanto dançar.
Acha que é só? Não é! Animando as pick ups, teremos dois sets muito especiais:
A No Gods No Masters fará uma seleção de seu catálogo e trará jóias de seu arquivo especial e pessoal com o melhor do DIY mundial… E se o Dj mandar um som muito foda, o vinil estará disponível na banquinha para você levar para casa e continuar lá a festa.
Por fim, mas não menos importante, mandando mais labaredas dançantes, Laurinha PMA, com uma seleção erupção!!!
ATENÇÃO! Começa cedo 20h!!!
SERVIÇO
Abertura da casa 20h – discotecagem No Gods No Masters /Laurinha PMA . Show 23h.
Entrada 10 reais (entrada preferencialmente em dinheiro)
SERRALHERIA – RUA GUAICURUS 857 – LAPA (3 min. SESC POMPÉIA)

Jazz Groove Trio

Com participação especial de Lanny Gordin, a banda apresenta grandes nomes do jazz, da música brasileira e do groove. O som segue uma linha de improvisação livre, ressaltando a formação musical de cada integrante. No repertório, obras de Miles Davis, Tom Jobim, Edu Lobo, John Scofield e Hermeto Pascoal, além de músicas de autoria própria, realizadas em forma de improviso, elemento tão presente no jazz.
Dia 05 de setembro às 20h30.
SESC Vila Mariana
Rua Pelotas, 141 - Vila Mariana
Entrada 12 inteira e 6 meia.

Pepeu Gomes

Show em comemoração aos 40 anos de carreira em que executa canções que marcaram sua trajetória em grupos como Novos Baianos, além de parcerias e trabalhos solos. Guitarrista de mão cheia com referência na MPB como instrumentista e compositor, Pepeu transita por gêneros como salsa, merengue, chorinho e claro rock'n'roll.
SESC Vila Mariana
Rua Pelotas, 141 - Vila Mariana.
Dia 7 de setembro às 18 horas e dia 8 de agosto às 21 horas.
r$32 inteira e r$ 16 meia.

JAZZ na FÁBRICA

Mostra panorâmica que traz a diversidade de estilos,
formações e timbres do universo jazzístico em grupos
nacionais e internacionais.Em shows na Choperia e
no Teatro do SESC Pompeia, nomes consagrados e emergentes, além de um olhar sobre a atual produção paulistana do jazz.
 
Cedar Walton Trio (EUA)
Dias 06/09, 07/09 Quinta, às 21h. Sexta (feriado), às 19h.
 
Avishai Cohen (ISR)
Dias 08/09, 09/09 Sábado, às 21h. Domingo, às 19h.
 
Didier Lockwood (FRA)
Dias 08/09, 09/09 Sábado, às 21h30. Domingo, às 19h.
 
Cyro Baptista & Beat the Donkey (BRA / EUA)
Dias 13/09, 14/09 Quinta e sexta, às 21h30
 
Hélio Delmiro Quarteto (BRA)
Dia 13/09 Quinta, às 21h.
 
Ralph Towner (EUA)
Dia 14/09 Sexta, às 21h.
 
Erik Truffaz Quartet (SUI)
Dias 15/09, 16/09 Sábado, às 21h. Domingo, às 19h.
 
 
Girls in Airports (DIN) + Sinne Eeg & Morten Schantz Trio (DIN)
Dia 15/09 Sábado, às 21h30.
 
Cena Paulistana - Otis Trio 5 + Porto
Dia 16/09 Domingo, às 19h.
 
Cena Paulistana - Jônatas Sansão Quarteto + Edu Ribeiro Trio
Dia 20/09 Quinta, às 21h30.
 
Cena Paulistana - Iamuhu Quarteto + Banda Urbana
Dia 21/09 Sexta, às 21h30.
 
César Camargo Mariano Trio
Dia 22/09 Sábado, às 21h.
 
John Pizzarelli (EUA)
Dias 22/09, 23/09 Sábado, às 21h30. Domingo, às 19h.
 
Royal Crown Revue (EUA)
Dias 27/09, 28/09 Quinta e sexta, às 21h30.
 
Airto Moreira (BRA) & Jacob Anderskov (DIN)
Dias 29/09, 30/09 Sábado, às 21h30. Domingo, às 19h.
 
 
Todas as apresentações acontecem no SESC Pompéia
Rua Clélia, 93. Pompéia.
Inteira r$ 32 e meia r$ 16.

Ponto Pro Rock na Praça...

... é um evento que acontece todo primeiro sábado do mês para dar oportunidade para bandas novas.
Em setembro é a vez das bandas: Segundo Inverno, Os Vulcânicos e HellhoundSyndicate.
 
A cena rock alternativa, ganha espaço todo primeiro sábado do mês na Praça Victor Civita. O projeto idealizado em 2011 por Ricardo Lopes, em parceria com Fernanda Caloni, possibilita a oportunidade para novas bandas apresentarem o seu trabalho. Nesta edição do dia 1º de setembro, o show fica por conta das bandas Segundo Inverno, Os Vulcânicos e HellhoundSyndicate.
A banda Segundo Inverno se inspira no Post Punk dos anos 80, suas letras fazem críticas sociais e entram em questões existencialistas. Com melodias minimalistas e apresentações marcantes o grupo já lançou dois EPs, o primeiro homônimo e o segundo “O homem dos olhos cinzas”. O trio é formado por Dennis Monteiro (voz, guitarra e programação), Renato Andrade (voz e guitarra), Carlos Porto (baixo).
Com a presença de guitarras reverberadas, baixo pulsante e uma bateria envenenada, Os Vulcânicos prometem não deixar ninguém ficar parado. Seu primeiro EP lançado em 2012, com cinco músicas, traz uma versão Surf/Instrumental para o clássico “Juízo Final” de Nelson Cavaquinho. A banda é formada por Filipe Proença (voz e baixo), Dony Escobar (voz e guitarra) e Zozio Leão (voz e bateria).
HellhoundSyndicate é uma banda paulistana de Stoner Rock, por trazer em seu som fortes influências de Blues, Country, Bluegrass e Southern Rock, associada com o hard rock setentista. O repertório autoral, por vezes entremeado por versões adaptadas pela banda de grandes monstros do Rock como Grand Funk Railroad, Black Sabbath, MC5 e The Beatles, bem como outros grandes artistas contemporâneos como RedFang, Mastodon e Clutch. O grupo é formado por Daniel Kopezcky (voz), Giovanni Piccoli (guitarra), J. Monaco (percussão), Lucas Montesano (guitarra) e Pedro Fracchetta (baixo).
 
• SOBRE A PRAÇA VICTOR CIVITA
Projeto pioneiro na América Latina, inaugurada em 2008, a Praça Victor Civita é resultado da iniciativa do Grupo Abril em parceria com a Prefeitura do Município de São Paulo, o Itaú, a Even Construtora e a Petrobrás.A partir de um espaço com aproximadamente 14 mil metros quadrados e área verde com cerca de 80 árvores, a Praça oferece à população um espaço que propõe uma reflexão acerca da preservação ambiental. Também abriga o Museu da Sustentabilidade, instalado no antigo incinerador de Pinheiros, e desenvolve atividades de educação socioambiental, com cursos, palestras e visitas escolares, além de localização privilegiada e de fácil acesso através de transporte público ou carro.A Praça Victor Civita dispõe de um palco para espetáculos com arquibancada coberta para 300 pessoas, onde ocorrem apresentações musicais, passando pelo rock, samba e música clássica, também espetáculos circenses, aulas de arte, yoga e pilates, além de atividades no centro de convivência para a terceira idade (CIIPE).O projeto foi implementado a partir da iniciativa de reviver uma região degradada pelo acúmulo de detritos ao longo dos anos, uma vez que, entre os anos de 1949 e 1989, o espaço funcionou como centro de processamento de resíduos urbanos.Dentro das normas técnicas de acessibilidade, a área conta com uma exposição permanente sobre as formas, materiais e tecnologias empregadas no tipo de reabilitação ambiental do terreno. Além disso, a Praça Victor Civita conta com soluções arquitetônicas de reuso de água, economia energética e projeto paisagístico educativo. A Praça Victor Civita é aberta diariamente, das 6h30 às 19h, e toda a sua programação é gratuita.
• SERVIÇO
Data: 1º de Setembro – sábado
Horário: 15h às 18h
Local: Praça Victor Civita | Rua Sumidouro, 580 – Pinheiros
Valor: Entrada Gratuita

terça-feira, 21 de agosto de 2012

PASSEATA RAULSEIXISTIKA


DIA 21 DE AGOSTO DE 2012 - TERÇA-FEIRA

Concentração nas escadarias do Teatro Municipal,
na Praça Ramos de Azevedo. (Centro de São Paulo),
próximo ao Metrê Anhangabaú, às 16:00 horas.

Saída com carro de som, pelo Viaduto do Chá,
rumo a Praça da Sé, pontualmente às 18 horas.

Na Sé o som rola até às 22:00 horas.
 
 
 
"Todo homem tem direito
de pensar o que quiser
Todo homem tem direito
de amar a quem quiser
Todo homem tem direito
de viver como quiser
Todo homem tem direito
de morrer quando quiser

Direito de viver
viajar sem passarporte
Direito de pensar
de dizer e de escrever
Direito de viver pela sua propria lei
Direito de pensar de dizer e de escrever
Direito de amar,
Como e com quem ele quiser"
 
A Lei (Raul Seixas)

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Madonna e os Paradoxos do Pós-Feminismo

Debate com Márcia Tiburi e Carol Teixeira
 
 
Márcia Tiburi recebe a também filósofa, escritora e vocalista da banda Brollies & Apples, Carol Teixeira, e o tema é “A rainha do pop”. A performance da artista leva-nos a pensar no pós-feminismo, em um novo sentido da descoberta do fato de ser uma mulher, no questionamento da sexualidade sempre hétero determinada das mulheres, no lugar do corpo feminino como um campo de poder. Da análise do paradoxo entre ser objeto e ser sujeito, Madonna conseguiu ou não contribuir para a evolução da emancipação feminina?

Dia 21 de agosto de 2012
Terça, às 19h30 - Entrada Franca
Centro Cultural Banco do Brasil
Rua Álvares Penteado, 112 - Centro

Stoner Rock

Próximo Domingo, dia 26 de agosto

DOMINGUEIRA STONER ROCK

Stoneria, domingueira mensal de stoner rock e outros estilos de metal, terá mais uma edição realizada no dia 26 de agosto, a partir das 17h, na Serralheria.
O projeto apresentará todo mês, shows com grupos de stoner rock, doom metal, pós-rock, vintage rock, sludge e outras vertentes de rock pesado/lisérgico. Cada noite contará com duas atrações de São Paulo mais uma banda de outra cidade ou estado, fortalecendo o intercâmbio cultural de bandas de rock no Brasil.
A ideia para o Stoneria surgiu a partir de outro evento, a Donator’s Party. Estimulados pelo sucesso das duas edições deste festival, os produtores detectaram uma carência de shows de stoner rock na capital paulista, contrastando com o crescente número de bandas e grande demanda por shows desse estilo. Graças à parceria com o Serralheria, esse cenário felizmente está prestes a mudar.
SERRALHERIA
Endereço: Rua Guaicurus, 857 – Lapa – São Paulo – SP
Data: 26/8 (domingo) a partir das 17h
Preço único: R$ 10,00

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Nervoso e Nevilton


Nervoso & os Calmantes

Nove anos depois, e muitas aventuras pelo Brasil afora, Nervoso volta a São Paulo com banda formada (Alê de Morais – guitarra e voz; Pedro Schroeter – bateria e voz; Kiko Ramos – baixo, voz; Nervoso – guitarra, sintetizador, voz), três discos lançados (um de remixes) e muita história para contar num show inédito para amigos e fãs. É que a banda não toca em São Paulo há pelo menos dois anos, depois de ter se apresentado com quarteto de cordas e o organista Lafayette no palco do Sesc Pompéia, em 2008, e, no Viradão Cultural de 2010.


Nevilton

Vencedores da categoria Experimente do Prêmio Multishow 2011, Nevilton está na estrada desde 2007 divulgando suas canções no formato power trio. Durante esse tempo já confirmaram seu espaço entre as grandes bandas do independente nacional. Com um som rico, de influências diversas e o mais abrangentes possíveis, seu som é uma síntese bem feita entre a música brasileira e o rock.


Dia 16 de Agosto, às 21 horas.
Studio SP - Vila Madalena
Rua Inácio Pereira da Rocha, 170.

Irmãos Coen - Duas Mentes Brilhantes


Uma das mais famosas e talentosas duplas de irmãos e diretores do mundo, os norte-americanos Joel e Ethan Coen já realizaram 15 filmes, tendo vencido seu merecido Oscar como diretores em 2007, por “Onde os Fracos Não Têm Vez”. Até 23/8. Exibição em 35mm.
 
Veja a programação:
 
 
O Grande Lebowski
 
(The Big Lebowski. EUA, Reino Unido, 1998) Em Los Angeles, 1991, Jeff Lebowski, mais conhecido como “o Cara”, é um desocupado que gasta o seu tempo ouvindo rock dos anos 60 e jogando boliche. Mas sua vida vai mudar. Confundido com um milionário da Califórnia, ele se vê envolvido com bandidos da pesada, advogados atrapalhados, detetives, sequestradores e, como se não bastasse, com a polícia. Com sua vida ameaçada, Lebowski procura seu amigo Walter, um veterano do Vietnã, que irá ajudá-lo usando seus métodos pouco ortodoxos.
 
 
Dia 16 de agosto, às 19 horas.
Entrada r$ 4 inteira e r$ 2 meia.
 
 
E aí, Meu Irmão, Cadê Você?
 
(O Brother, Where Art Thou? EUA, França, Reino Unido. 2000, 106 min.) Em plena Era da Depressão Americana, três prisioneiros de uma cadeia do Mississippi conseguem escapar da prisão. São eles: Everett Ulysses McGill, o doce e amável Delmar e o sempre zangado Pete. Sem nada a perder e ainda presos por correntes, o trio embarca na aventura de suas vidas, na tentativa de conquistar sua liberdade e retornar aos seus lares. Só que um xerife misterioso parte para tentar recapturá-los, criando problemas para os prisioneiros foragidos.  
 
Dia 17 de agosto, às 19 horas.
Entrada r$ 4 inteira e r$ 2 meia. 
 
 
O Homem Que Não Estava Lá
 
(The Man Who Wasn't There. EUA, Reino Unido. 2001, 116min.) Em meio aos anos 1940, Ed Crane é um barbeiro infeliz, que vive com sua esposa Doris. Ao descobrir que ela o está traindo, Ed passa então a planejar uma trama de chantagem contra ela, a fim de ensinar-lhe uma lição. Mas quando seu plano vai por água abaixo, uma série de consequências desastrosas ocorre.
 
Dia 18 de agosto, às 19 horas.
Entrada r$ 4 inteira e r$ 2 meia.
 
 
O Amor Custa Caro
 
(Intolerable Cruelty. EUA, 2003, 100 min.) Miles Massey é um advogado especialista em divórcios, que tem feito bastante sucesso ultimamente e busca novos desafios para sua carreira. Ele encontra o que procura em Marylin Rexroth, uma mulher que deseja se tornar rica através do dinheiro conseguido em diversas separações. Miles passa a ser o advogado de seu ex-marido, para tentar encerrar com seus planos, mas acaba se tornando o próximo alvo de Marylin em sua lista de pretendentes.  
 
Dia 18 de agosto, às 23 horas.
Entrada r$ 4 inteira e r$ 2 meia.
 
 
Matadores de Velhinhas
 
(The Ladykillers. 2004, EUA, 104 min.) O professor G.H. Dorr tem um grande plano para assaltar um cassino. Ele aluga um quarto e o porão da casa de uma senhora, onde convoca seus comparsas para discutir seu plano de ação. A situação se complica quando a senhora desconfia do plano, o que faz com que os ladrões tentem eliminá-la de qualquer maneira.
 
Dia 19 de agosto, às 19 horas.
Entrada r$ 4 inteira e r$ 2 meia.
 
 
Onde os Fracos Não Tem Vez
 
(No Country For Old Men. EUA, 2007, 122 min.) Texas, década de 1980. Llewelyn Moss encontra o corpo de um traficante de drogas no deserto junto com uma valise cheia de dinheiro. Mesmo sabendo que em breve alguém irá procurá-lo Moss resolve levá-la consigo. Logo Anton Chigurh, um assassino psicótico e sem piedade, é enviado em seu encalço. Porém para alcançar Moss ele precisará passar pelo xerife local, Ed Tom Bell.
 
 
Dia 20 de agosto, às 19 horas.
Entrada r$ 4 inteira e r$ 2 meia.  
 

 
Queime Depois de Ler
 
(Burn After Reading. 2008, EUA, França, Reino Unido, 96 min.) Ao ser demitido, o veterano da CIA Osborne Cox decide escrever um livro revelando segredos do governo. Ao saber disso, sua mulher Katie rouba os arquivos para usar contra ele no processo de divórcio. Acidentalmente, o material cai nas mãos de dois funcionários de uma academia nos subúrbios de Washington, Linda e Chad. Visando arranjar dinheiro para pagar as cirurgias plásticas que Linda sonha em fazer, eles chantageiam Cox. Para resolver o caso, é contratado o agente Harry Pfarrer, que coincidentemente é amante de Katie e mantém uma relação virtual com Linda.
 
Dia 21 de agosto, às 19 horas.
Entrada r$ 4 inteira e r$ 2 meia.
 
 
Um Homem Sério
 
(A Serious Man. 2009, EUA, França, Reino Unido, 106 min.) Em 1967, Larry Gopnik é um professor de Física da Universidade de Midwestern, que acaba de ser informado que sua esposa Judith o está deixando. Ela apaixonou-se por um de seus colegas, Sy Ableman. Além disto, uma carta anônima ameaça sua carreira na universidade. Larry ainda precisa lidar com os problemas de Arthur, seu irmão, que mora em sua casa e dorme no sofá; seu filho Danny, problemático e rebelde; e ainda Sarah, sua filha, que constantemente pega dinheiro de sua carteira para uma futura cirurgia plástica no nariz. Sem saber o que fazer, Larry busca os conselhos de três rabinos.
 
Dia 22 de agosto, às 19 horas.
Entrada r$ 4 inteira e r$ 2 meia.
 
 
Bravura Indômita
 
(True Grit. 2010, EUA, 110 min.) No Velho Oeste, após a morte de seu pai, a jovem Mattie Ross contrata, por cem dólares, o xerife “Rooster” Cogburn para caçar e capturar o assassino. Ela exige fazer parte desta jornada para ter certeza que seu objetivo será alcançado.
 
 
Dia 23 de agosto, às 19 horas.
Entrada r$ 4 inteira e r$ 2 meia.
 
 
Curso: O Cinema dos Irmãos Joel e Ethan Coen
 
Neste curso, se procurará analisar o desenvolvimento de seu estilo e as características mais marcantes dos 15 longas já realizados pelos Coen, que se caracterizam especialmente pela versatilidade e pela agilidade com que passam de um gênero a outro, nunca abrindo mão de escrever os roteiros – ainda que se trate de adaptações de livros ou de outros filmes. Herdeiros da melhor tradição do cinema norte-americano, que vem de Francis Ford Coppola, Steven Spielberg, Stanley Kubrick e John Cassavetes, os Coen têm se mostrado capazes de atualizar o cinema noir, em filmes como “Gosto de Sangue” (84) – sua estreia – “Ajuste Final” (90) e “O Homem que não estava lá” (2001). Também revelaram seu particular estilo de humor negro em produções como “Fargo” (96), “Matadores de Velhinha” (2004) e “Queime depois de ler” (2008); e sua atenção à melhor tradição do cinema norte-americano, como demonstra sua extraordinária refilmagem do faroeste “Bravura Indômita”, que lhes valeu uma nova indicação ao Oscar de diretores em 2010. 35 vagas. Inscrições somente no CineSESC a partir do dia 30/7. O dia 15/8 está reservado para os alunos assistirem a um filme dentro da Mostra “Irmãos Coen”. Com Neusa Barbosa. 35 vagas.
 
Dias 14, 15 e 16 de agosto
Terça e quinta, das 19h30 às 21h30. Quarta, das 19h às 21h.
Entrada r$ 30 inteira e r$ 15 meia.

De New Orleans para São Paulo

Bourbon Street Fest 2012
  
  
Apresentações Gratuitas:
Dom. Dia 19 na Rua dos Chanés
16h00 – Bonerama (Brass/Rock/Funk)
17h00 – Zulu Connection (Performance)
17h15 – Henry Butler feat. Vasti Jackson (Blues)
18h30 – Playing for Change (World Music)
20h00 – Dwayne Dopsie & The Zy. Hellraisers (Zydeco)
 
Para programação completa acesse: http://www.bourbonstreetfest.com.br/

20 Anos de Manguebeat


Da literatura de Josué de Castro ao banditismo de Lampião, somado à influência do baque virado do maracatu, os “homens caranguejos” insurgiram do mangue para transformar a “quarta pior cidade do mundo”. Há 20 anos surgia o movimento Manguebeat, revolucionário e contestador, num cenário cultural formado pela mistura de elementos musicais, entre “carimbó” e “samba”, apropriando-se de outras vertentes como rock, hip-hop e música eletrônica.
Idealizado e propagado por artistas como Chico Science e Fred 04 – este último, autor do manifesto “Caranguejos com cérebro” – o gênero foi muito além de sua proposta musical. Ao integrar manifestações tradicionais e modernas, incentivou a mobilização política e apontou o abandono sócio-econômico ocorrido na cidade de Recife.
 
 
Da Manguetown a São Paulo
Em homenagem ao movimento , que, duas décadas depois de seu surgimento, é considerado um dos mais importantes levantes culturais da música brasileira, o Sesc Vila Mariana apresenta o projeto “Raízes do Manguebeat”.
 
 
 
A série relembrará a contribuição de bandas como Nação Zumbi, Mundo Livre S/A, Sheik Tosado , Mestre Ambrósio e Eddie. Além da música, a programação contará com a oficina “A história do maracatu”, realizada pelo grupo de maracatu Bloco de Pedra, onde será abordada a história da tradição, vivência e dança desse ritmo tão presente na criação artística do manguebeat. (A capacidade da oficina é de apenas 20 vagas e acontece dia 18, às 15h30, nas salas 3 e 4 do 6º andar da Torre A).
Já no dia 15 de agosto, o projeto realizará um bate-papo sobre a criação do Manguebeat, às 20h30, no Auditório do Sesc Vila Mariana. “Contexto Sociocultural e Imaginário Popular na Criação do Manguebeat” permitirá a abordagem dos diferentes contextos sociais e culturais dessa manifestação musical. (A participação é gratuita e os ingressos devem ser retirados com uma hora de antecedência na Central de Atendimento).
O encerramento do festival acontece nos dias 16 e 17 de agosto, quando a banda Eddie deixa as ladeiras da histórica Olinda para subir ao palco do Sesc Vila Mariana. Considerada uma das principais representantes do movimento, o quinteto apresenta repertório de seus vinte anos de carreira. Às 20h30, com entrada a 12 reais.
 
 
De 15 a 17 de agosto às 20h30.
Dia 18 às 15h30.
SESC Vila Mariana
Rua Pelotas, 141, Vila Mariana

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

“Uhuu!”

Fundada em 1994 e liderada pelo guitarrista Fernando Catatau, a banda Cidadão Instigado pede abrigo no palco da Praça Victor Civita no dia 11 de agosto, às 17h, na faixa para todos.
A banda faz um rock influenciado pela música nordestina e pelo rock dos anos 1970, além da música romântica "brega" brasileira, passeando com intimidade entre Pink Floyd e Roberto Carlos.
Fernando Catatau (guitarra e voz), Regis Damasceno (guitarra, violão e voz), Clayton Martin (bateria), Rian Batista (baixo e voz), Dustan Gallas (teclado) e Kalil Alaia (técnico de som e efeitos), apresentarão canções do terceiro disco intitulado “Uhuu!”, lançado em 2009.
 
 
Cidadão Instigado
Praça Victor Civita
Rua Sumidouro, 580 – Pinheiros
Dia 11 de agosto, às 17h, 0800.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Sarajevo Club & Kitsch Club Apresentam:

ZABOMBA

Sarajevo Club
Dias 10 e 24 de agosto
Rua Augusta, 1397 - Consolação.
À partir das 0h00.
Entrada: r$ 15 ou r$ 40 consumação.

Kitsch Club
Dias 17 e 31 de agosto
Rua Vergueiro, 2676 - Vila Mariana.
À partir das 0h00.
Entrada: r$ 35 (de r$ 10 a r$ 35).

Macaco Bong

Nascido e criado no calor infernal de Hell City (Cuiabá) em 2004, o trio Macaco Bong é hoje um dos grandes nomes da música independente brasileira. Trabalhando num modelo autogestionário em rede, a banda circula o Brasil e o mundo mostrando no palco uma mistura pulsante e hipnótica de rock instrumental, carregado de influências de world music, jazz, fusion e música brasileira.

Formada por Bruno Kayapy (guitarra), Ynaiã Benthroldo (bateria) e Gabriel Murilo (baixo), a banda Macaco Bong já tem mais de 500 shows na carreira, tendo se apresentado em 25 estados no Brasil em diversos palcos; de inferninhos e pubs até grandes festivais como Planeta Terra, SWU, Goiânia Noise, Rec-Beat e Calango. Circulando internacionalmente desde 2008 a banda já passou pelo Canadá (Pop Montreal), Espanha (Primavera Sounds), Uruguai, Chile, além de várias incursões na Argentina.

Com dois trabalhos lançados, "Artista Igual Pedreiro" (eleito pela revista Rolling Stone como melhor disco do ano de 2008) e "Verdão e Verdinho" (EP - 2011), o Macaco Bong se encontra em fase de pré-produção do disco "This is Rolê", com lançamento previsto para maio de 2012.
 
  
StudioSP Vila Mada
Rua: Inácio Pereira da Rocha, 170
Sexta 10/08 - Porta 21h / Show 22h 
Entrada r$ 20,00

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Apanhador Só


http://www.youtube.com/watch?v=WCV0o-ha_OA&feature=relmfu

22ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo

 
Pavilhão de Exposições do Anhembi
Av. Olavo Fontoura, 1.209 | Santana - São Paulo/SP
De 09 a 19 de agosto
 
Fique por dentro da programação
 
Inteira r$ 12,00
Meia r$ 6,00
Os ingressos para a Bienal do Livro também poderão ser adquiridos nas lojas FNAC.

O Rock de Cinta-Liga


O projeto “Rock na Vitrine”, na Galeria Olido, recebe no mês de agosto bandas formadas apenas por mulheres. Com curadoria de Luiz Calanca, do Barato e Afins, as apresentações acontecem em sequência, no dia 11, às 18h, com entrada 0800.
O grupo Alice 13 sobe ao palco para interpretar canções como “Apartamento 13”, “Sou 13”, e “Alice”. Mesclando influências do pop rock, hard e punk, a banda Hell’o Bitch apresenta canções autorais como “Nada Sai da Minha Cabeça”, “Alguém” e “Melô do Amor Romântico”.
No show, o powertrio paulistano de trash metal, Nervosa interpreta “Time of Death”, “Invisible Oppression” e “Justice Be Done”.
Rock na Vitrine
Avenida São João, 473 – República
Dia 11 de agosto às 18 horas. Grátis.

Nuvens Negras Choram

"Não são muitos os artistas que podem se gabar de ter criado uma linguagem musical. Robert Johnson, Frank Sinatra, Chuck Berry, Elvis, Hendrix, Marvin Gaye, Miles Davis, os Beatles, Kraftwerk, Black Sabbath, Ramones, o Faith No More - a lista não avança muito a partir daí. Nesse seleto grupo de excepcionais, Celso Blues Boy arruma uma vaguinha por ter dado um sotaque brasileiro ao blues, um gênero americano (ou africano, em suas raízes mais profundas) por excelência, e com ele feito sucesso avassalador ao ponto de ser, ao mesmo tempo, lenda, ídolo e referência, ainda mais quando o papo recai sobre aquele instrumento de seis cordas chamado guitarra."
Hoje, dia 06 de agosto de 2012, o universo do Rock Brasil fica mais triste. Morreu Celso Blues Boy.
Morreu um dos bluesmans mais representativos que esse país já viu. E essa gente custa a aparecer. É foda quando vão embora!
Amigo de BB King, Cazuza, Raul Seixas e Luiz Melodia, Celso deixou 10 discos pra gente ouvir e lembrar o que é blues brasileiro de primeira qualidade. Entre eles, "O Som da Guitarra", excelente albúm de estréia de 1984 com "Aumenta que isso é rock and roll" e "Fumando na escuridão", músicas que já me embalaram em noites intermináveis.
Hoje nuvens negras choram, mas fica a certeza que o Blues Boy deixou seu nome na história e a nós cabe abrir uma cerveja e fazer um brinde em nome desse cara. Aumenta que isso é rock and roll, cara pálida!
 
 
 "Estava deitado dormindo acordado
Sem ter nada o que fazer
Ah, liguei o rádio no meio da noite
O rítmo do som era pesado
Subi o volume e o vizinho gritou
Aumenta que isso aí é Rock and Roll
Aumenta que isso aí é Rock and Roll

Rock and Roll, Rock and Roll, Rock and Roll
Rock and Roll, Rock and Roll, Rock and Roll

Era como um trem sacudindo a cabeça
Parado é que não dava pra ficar
O guarda noturno as meninas da esquina
Todo mundo que escutou
Gritaram mais alto ninguém segurou
Aumenta que isso aí é Rock and Roll
Aumenta que isso aí é Rock and Roll

Rock and Roll, Rock and Roll, Rock and Roll
Rock and Roll, Rock and Roll, Rock and Roll"
 

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

BRock dos anos 1990, Vivo e Ativo!


 
Há duas décadas, o Skank gravava o primeiro CD do rock independente brasileiro, abrindo portas para toda uma nova geração


A banda mineira Skank em 1991
Foto: Divulgação/Weber de Pádua
 
1991, um jovem cantor mineiro sobe no palco e canta "Raça", música de seu conterrâneo Milton Nascimento, o chefe do Clube, numa versão pop da canção em homenagem aquele que ajudou a criar o estilo de uma banda que vinte anos depois se prepara para lançar um trabalho que tem como foco contar uma história. A história do Skank.
Em julho de 1992, a recém-formada banda encarava o estúdio para gravar o primeiro disco independente de rock brazuca com as músicas que tocava nos bares de Belo Horizonte. "In(dig)nação" e "O Homem Que Sabia Demais" cairiam de cara nas graças do grande público, rock misturado com reggae e o tempero mineiro do calango davam o tom de alto poder dançante. Com Samuel Rosa na guitarra e vocal, Henrique Portugal nos teclados, Lelo Zaneti no contra-baixo e Haroldo Ferretti na bateria, o disco "Skank” é gravado, álbum que deu a partida numa louca locomotiva ainda mais brasileira que a dos anos 80, levando em seus muitos vagões O Rappa, Raimundos, Pato Fu, Chico Science & Nação Zumbi e Planet Hemp. Surge então o BRock dos anos 90.

— Acho que se tivéssemos esperado um pouco mais para gravar aquele disco, teríamos perdido o trem da História — avalia Samuel.
O Skank esta lançando o CD "91", disco que mostra versões caseiras de algumas canções, além da já citada "Raça" tem também a clássica "Telefone" do eterno Júlio Barroso. Registros ao vivo de apresentações no Aeroanta com o baixista e baterista recem chegados e um público de apenas 37 pessoas e na Reggae Night, outro fracasso de público onde o apresentador lamenta a casa estar vazia. Tudo isso se ouve no disco. Massa!
Em 94 lançaram "Calango" com "Jack Tequila", "A Cerca", "Te Ver" e uma versão "É Proibido Fumar" do Roberto Carlos, a partir daí a banda conquistava seu posto de uma das mais importantes da música nacional. É dessa época o memorável show no extinto Olímpia.
— Nós fomos mineiramente comendo pelas beiradas — conta Samuel. — O disco vendeu cem mil cópias, o que não foi nem um passo maior que a perna nem razão para o ostracismo da gravadora.
— Na época, eu estava vidrado em hip-hop. O Skank era pop, mas tinha o dancehall, com o qual simpatizei de cara. E eles eram independentes, como a maioria dos discos que eu ouvia — diz o rapper BNegão, que em 1995, junto com Planet Hemp, entrou para a Sony e assim também fez parte do selo Chaos, inaugurado pelo CD de estreia do Skank.
— Havia aquela máxima de que se você fazia disco independente é porque tinha sido rejeitado pelas gravadoras — conta Samuel. — Mas, naquela altura, não havia mais esse preconceito, porque as gravadoras não estavam contratando ninguém. E o rock já não era mais o filão.
 
 
Ressaca da onda rock oitentista
 
O guitarrista Xandão da banda carioca O Rappa fala sobre a ressaca do BRock dos anos 80 no mercado fonográfico. O Rappa que em 1992 dava seus primeiros passos.
— Os caras lançaram um monte de bandas vendo o que ia colar. Quando a gente chegou, já era o rabo do foguete. Era bacana ver o Skank, mas a gente estava indo para outro lado, o da Jamaica dub. Se tivéssemos gravado um disco de reggae pop, certamente teríamos feito sucesso. Mas nos recusamos a assinar contrato com uma gravadora que queria nossas letras.
 
 
Outra banda da mesma época que não se dobrou ao pop foi o Raimundos, de Brasília, como comenta o guitarrista Digão:
— A gente sempre pensou em entrar para uma gravadora, e chegou a ir à Sony, mas eles queriam mexer nas nossas letras. Agradecemos e fomos embora — A banda acabou assinando em 1994 com o selo Banguela, criado pelos Titãs. Também em 1994 e também pelo selo Banguela os pernambucanos do Mundo Livre S/A lançam seu CD de estréia, o elogiado "Samba Esquema Noise".
 
 
E o Recife tinha ainda mais para mostrar. Na sequência surge Chico Science e sua Nação Zumbi.
— Foi quando fomos pra São Paulo para fazer uns shows e programas de TV — diz o ex-percussionista (e hoje vocalista) Jorge du Peixe. — As perspectivas eram as melhores possíveis. Chico estava determinado a encarar o que viesse. Estava na hora de colocar o plano em prática.
E o plano deu certo: em 1994, Chico e a Nação lançavam pelo Chaos seu primeiro disco, “Da lama ao caos”. Assim como Skank, Raimundos e O Rappa, ele vinha na contramão do rock em voga no Brasil em 1992, que era cantado em inglês, sem traços musicais de brasilidade.
 
 
— O Sepultura e as bandas de indie rock eram o que estava acontecendo. O rock estava muito em baixa, parecia que, se você não fizesse aquilo, ninguém ia ouvir — acredita John Ulhoa, guitarrista do Pato Fu, banda mineira que lançou seu primeiro disco, “Rotomusic de liquidificapum”, em 1993. — E o engraçado é que esse disco a gente lançou pela Cogumelo (selo do Sepultura, coalhado de bandas de metal cantando em inglês).
— Em 1993, a gente foi tocar no festival Juntatribo, em Campinas — lembra Digão, dos Raimundos. — Fora nós, o Linguachula e o Kid Vinil, todo mundo cantava em inglês.
Expressando-se, curiosamente, em português, pouco tempo depois (em 1996) Chico Science & Nação Zumbi estariam fazendo turnê pela Europa. E, no mesmo ano, o Sepultura lançaria “Roots” disco com índios xavantes e Carlinhos Brown.
 
 
Hoje, fora o Planet Hemp que se dividiu nas carreiras solo de Marcelo D2, BNegão e Black Alien, os grupos estão todos aí. O Skank lançando o disco "91" pretende fazer apresentações ao vivo. A Nação Zumbi, que seguiu em frente após a morte de Chico Science, em 1997, vai lançar um disco em 2013. O Rappa está começando a gravar seu primeiro álbum de inéditas em quatro anos, previsto para sair ainda em 2012. E também em 2012, os Raimundos lançam pela Deck Disc um projeto especial com o Ultraje a Rigor: um disco em que cada banda canta músicas da outra. O Pato Fu solta álbum de inéditas até o começo do ano que vem e tem planos de fazer um circuito comemorativo de shows do CD 1995, “Gol de quem?”.
 

Coletivo Urbano - Uma das faces da Música de São Paulo

 
Thiago Rabello e Rafa Barreto são os produtores por trás do projeto "Coletivo Urbano", que une 27 artistas que representam a capital paulista. Kiko Dinucci, Lurdez da Luz, Ricardo Herz, Marcia Castro, Dani Gurgel, Tatiana Parra, Danilo Moraes, Eduardo Brechó, Xenia França, Gil Duarte e Sistema Asimov de Som, Manu Maltez e Fábio Barros fizeram um repertório composto de canções dos próprios músicos, todas inéditas.
O show de lançamento do projeto aconteceu no SESC Pompéia em junho com todos os músicos envolvidos no palco.
COLETIVO URBANO são movimentações culturais no cenário eclético e representativo atual de compositores, intérpretes e instrumentistas radicados em São Paulo.
Se ficou curioso quanto o resultado dessa empreitada, você pode baixar o trampo aqui: http://www.coletivourbano.com/?page_id=2
 
 
Coletivo Urbano
 

8° Festival do Chocolate

Skank, Baile do Simonal e muitas atrações em Ribeirão Pires, no 8° Festival do Chocolate, no Complexo Ayrton Senna.
O evento ainda tem uma conotação beneficente bastante significativa para a cidade, visto que os ingressos não são vendidos, mas sim trocados por alimentos não perecíveis.
Cada ingresso para assistir aos shows principais será trocado por 3 kg de alimentos. A troca começa dias antes do início do Festival e poderá ser feita nas entidades assistenciais cadastradas. Também haverá troca de ingressos no próprio local do evento nos dias dos shows.

Dia 10 de agosto, das 19h as 21h:

Tenda multicultural
21h – Skank
Palco Chocolate
18h – Escola Municipal de Música
19h30 – Mostra Cultura Musical Brasil Cuba – Fernando Ferrer Quinteto
Teatro
20h – Banda Sinfônica Jovem de Tatuí


Dia 11 de agosto, das 14 as 21h:

Tenda Multicultural
21h – Baile do Simonal
Palco Chocolate
14h – Crossbar – Pop Rock
15h – Mr. Burns – Pop Rock / Rock
16h – Banda Lyra – “Parada do Chocolate”
17h – Queiroga – Pop Rock
18h – Estatuto da Gafieira – Samba / Choro
19h30 – Mostra Cultura Musical Brasil Cuba – Marina de La Riva
Teatro
14h – Núcleo de Dança Karen Kihara – ” Dançar”
16h – Escola Municipal de Música – “Recital de Piano ”
17h – Escola Municipal de Música
18h – Coral da Escola Municipal de Música
20h – Espetáculo Teatral: Sertão Brasil…causo, poesias e bordados

Complexo Ayrton Senna
Av. Brasil, 193 - Centro - Ribeirão Pires (SP).
Marcelo Camelo
 
Depois do sucesso das apresentações em São Paulo, Curitiba e Belo Horizonte, o cantor, compositor e multi-instrumentista Marcelo Camelo, se dedica nos próximos meses de agosto e setembro, para fazer o seu show especial no formato voz e violão. O repertório inclui músicas suas gravadas por outros intérpretes renomados como Maria Rita, Erasmo Carlos e Roberta Sá. Não ficam de fora músicas da antiga banda e da carreira individual de Camelo. Em comum, todas as canções são apresentadas em roupagem inédita e com a participação especial de um músico convidado.
 
INGRESSOS
Frisas 2º andar - R$ 90,00
Frisas 1º andar - R$ 90,00
Balcão Nobre - R$ 90,00
Plateia - R$ 120,00
Camarote - R$ 140,00
Descontos
Cliente Bradesco tem 25% de desconto na compra de até 4 ingressos.
 
Bourbon São Paulo - Teatro Bradesco.
Rua Turiaçú, 2100.
Dia 15/08/2012. 21h.

Rock é atitude, porra!

 
 
 
 
 
 

Cachorros e Cretinos no Hangar

 
Dia 02/08/2012
Quinta-feira às 19h00
CACHORRO GRANDE
+ SHEILA CRETINA + CRETINOS & CANALHAS
 
 
Se você esquecer o visual xarope, a voz de gralha velha do Beto Bruno e as letras imaturas, até que a Cachorro Grande é uma banda que anima a festa. O rock é bom!
 
Antecipados: 15,00 primeiro lote | 20,00 segundo lote
Na porta: 25,00
Antecipados na loja 255 (R. 24 de Maio, 62 - loja 255 - f: 3361-6951)
 
Hangar 110
Rua Rodolfo Miranda, 110 - Bom Retiro

Yamaha Brazilian Beat com Zeca Baleiro e Natiruts na Faixa

Zeca Baleiro, Natiruts e 4 bandas independentes (Pull Down, Bella Trix, Scalene e Besouros Verdez) se apresentam na grande final do “Yamaha Brazilian Beat”. O evento acontece dia 12 de agosto, no Carioca Club, com entrada 0800.
No festival as quatro bandas finalistas irão competir tocando duas músicas próprias que serão avaliadas pelos jurados. A vencedora participará do “Asian Beat 2012″ que este ano será em Singapura e concorrerá com músicos do continente nas categorias melhor banda, melhor guitarrista, baixista e vocal.
Carioca Club
Rua Cardeal Arcoverde, 2899 - Pinheiros
Domingo, 12 de agosto às 16 horas.
Entrada franca.

Trupe Chá De Boldo


Se em seu álbum de estreia, “Bárbaro” (2010), a Trupe surgiu com uma estética um tanto carnavalesca nas composições, performances, figurino e promovendo bailes animados, “Nave Manha” experimenta outros modos de apresentação. As mudanças chegam sem nenhum prejuízo ao clima festivo e despretensioso que sempre caracterizou o grupo.
Gustavo Ruiz, produtor do disco “Efêmera” que marca a estreia da cantora Tulipa Ruiz, é sem dúvida um dos guias deste caminho. Com produção impecável, o trabalho traz onze faixas de autoria da banda, com exceção de “Mar Morro”, de Tatá Aeroplano e Fernando Maranho do Cérebro Eletrônico. Compostas nos últimos dois anos, as faixas explicitam a convivência dos músicos com a cidade de São Paulo, mas também remetem às viagens - reais ou imaginárias – protagonizadas pela banda.
Não à toa, a canção “No Escuro”, que inaugura o álbum, desenha a transição do primeiro trabalho para cá, citando a Estação da Luz e a Avenida Paulista. A voz de Gustavo Galo ganha coro feminino que atesta que “nenhum beijo é igual”, tudo marcado por rico arranjo de metais. “Nave Manha” desce a Rua Augusta em “A Rolinha e o Minhocão”, inicialmente uma marchinha de carnaval, composta por Gustavo Galo e Dan Leite, um dos fundadores da Trupe, que ganhou ares de “charme carioca” com o arranjo de Ruiz.
Marcelo Pretto e Lu Horta, do Barbatuques, dividem com a banda vocais e percussão corporal em “Se Eu For Parar”, canção entoada por Ciça Góes, uma das cantoras da Trupe. A faixa também conta com participação de Alzira Espíndola, que pontua a cadência da melodia com seu canto falado. Depois é a vez de Júlia Valiengo e Galo se dividirem nos vocais de “Apesar”, poesia acompanhada por elegantes linhas de baixo, bateria e guitarra e arranjo de sopros.
No roteiro de viagem dessa espécie de “road-álbum” estão ainda as capitais do estado do Pará e da Alemanha, na dançante “Belém Berlin”. O folk que desemboca em carimbó, numa deleitável referência ao gênero musical paraense, traz solo de guitarra fuzz tocada por André Abujamra. “Box 11”, única faixa cantada pelo baterista Pedro Gongom, é um pop de baile que cresce ao longo da canção com um arranjo de metais jazzy dividido por Marcos Ferraz e Rayraí Galvão. O título da música se refere ao box de mesmo número da banca de flores da avenida paulistana Dr. Arnaldo.
Momento em que o álbum explora um território mais eletrônico, em “Na garrafa” Julia Valiengo e Guto Nogueira cantam: “Não quero gota / Eu quero o gosto / De te tomar inteiro / Pra ver se chapa”. “Mar Morro” – já registrada na voz de Tatá Aeroplano, no álbum “Pareço Moderno” do Cérebro Eletrônico – desce o morro soturnamente e ganha o mar em clima entusiasmado e menos melancólico nesta versão da Trupe.
A cantora baiana Márcia Castro divide com Gustavo Galo os vocais da canção “Verão”, que ganhou novo arranjo de metais graves e intenção afrobeat na produção de Ruiz. “Melhor com asa que em casa”, canta a Trupe frisando a busca musical da banda por novos caminhos. Com ares de jovem guarda, “Splix”, parceria de Galo e Peri Pane, questiona, numa brincadeira com a sonoridade de “explique-se”, o estilo musical da Trupe. “O que toca a banda? / Toca samba ou toca rumba, o quê que a banda toca? / Pop, punk ou polca? / A banda toca o que? / Indie, Rock, Amy, MPB?”. Pouco importa o nome aos bois, “o som é só uma onda, curta”.
A viagem musical da Trupe Chá de Boldo termina com “Até Chegar no Mar”, letra em que a banda afirma a transformação pela qual passou desde o lançamento de “Bárbaro”.


 
Sexta 03/08
Porta 21h / Show 22h
Entrada R$25,00 Lista R$15,00
StudioSP Vila madalena - Rua: Inácio Pereira da Rocha, 170