Gork

GORK é uma banda. Ou pelo menos dizem ser. GORK é composto por TURK, DURK e URK tocando um gênero musical conhecido como RORK (vomitem). São irmãos de mães diferentes, cada um nascido num continente, todos acusados de crimes ediondos que me recuso a descrever. Todos violentos, todos imorais. GORK tenta fazer música, mas o que consegue é uma série de garranchos sonoros sem sentido, de linguagem chula que fez minha avó imaginar que o Diabo a perseguia depois de escutar o som gutural e decrépito da voz de TURK. GORK não é uma banda, repito. É uma facção criminosa de alta periculosidade. São piores do que as Pussy Riots, Rage Against Machine, Fred Mercury e Led Zeppelin. O funk proibidão carioca vira música gospel perto das letras destes caras. Luciano Pavarotti cuspiria em todos eles. GORK não poupa esforços para ocupar espaço na indústria musical subornando produtores, fazendo desaparecer bandas inteiras, desafinando instrumentos de outros músicos, decaptando cabeçotes virgens e pirateando discos de artístas pop no mercado nigeriano. GORK não presta. GORK não deve ser ouvido. GORK deve ser esquecido, quiça, aqui me desculpo, nunca deveria ter sido mencionado. Faça um favor a si mesmo, nunca se aproxime do disco do GORK ou de qualquer um de seus integrantes. TURK’DURK’URK em uma língua há muito esquecida e morta, quer dizer em tradução literal: 

A grande serpente GORK lhe comerá o rabo. 

FURK_Pastor da Assembléia da Potência Igreja de ZURKi. 

 

André Abujamra se juntou aos músicos da banda Los Piratas (Loco Sosa e Jesus Sanches) para formar se novo projeto, o Gork. A banda performática unirá punk e ska no Tomorow Tecnik, disco de estréia a ser lançado ainda este ano. Nos shows, os músicos prometem rock e gags teatrais em que o público será convidado à participar. Na banda nova, os músicos assumirão personagens em cima do palco. Abujamra é Turk, Sosa é Durk e Sanches é Urk. O Gork toca sábado, dia 13 no Espaço Serralheria, rua Guaicurus, 857, na Lapa. A entrada é r$ 25 e a casa abre às 22 horas.